A previsão meteorológica para esta semana aponta contrastes significativos no regime de chuvas intensas entre as regiões do Brasil.
Enquanto o Sul e parte do Centro-Norte devem registrar volumes elevados, áreas do Nordeste e do Sudeste enfrentam um período mais seco, com baixos índices de umidade do ar.
Previsão de chuvas intensas

Com base no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no sul do país, a atuação frequente de sistemas transientes deve provocar chuvas intensas ao longo da semana. O Rio Grande do Sul concentra o maior risco, especialmente nas regiões oeste e central, onde os acumulados podem ultrapassar 300 milímetros em sete dias.
Há aindapossibilidade de temporais acompanhados de raios, rajadas de vento e queda de granizo. Em Santa Catarina, a chuva também será recorrente, embora com volumes menores, podendo alcançar pontualmente 150 milímetros no mesmo período. Já o Paraná tende a permanecer com tempo mais estável, com baixa probabilidade de precipitações significativas.
No Centro-Oeste, o destaque fica para o Mato Grosso, sobretudo no norte do estado e nas áreas próximas à divisa com o Amazonas e o Pará, onde os volumes de chuva podem superar 100 milímetros na semana.
O oeste de Goiás também deve registrar pancadas mais expressivas, principalmente nos primeiros dias, favorecidas pela combinação de calor e umidade. Em contrapartida, Mato Grosso do Sul deve enfrentar um cenário predominantemente seco, com baixos acumulados e redução da umidade relativa do ar.

A Região Norte apresenta maior concentração de chuvas no Amazonas, especialmente nas áreas sul e leste do estado, além do sudoeste do Pará e do norte do Amapá. Nessas localidades, os acumulados podem variar entre 80 e 150 milímetros em sete dias, impulsionados pela confluência de umidade e pela circulação atmosférica local.
No Nordeste, a tendência é de escassez de precipitações na maior parte da região. As exceções ficam por conta do Maranhão, do Piauí e do centro-sul da Bahia, onde podem ocorrer pancadas isoladas e de baixo volume. A ausência de chuvas mais consistentes contribui para a redução da umidade relativa do ar, que pode atingir níveis críticos entre o interior do Piauí, Ceará, Paraíba e Pernambuco, com índices abaixo de 30% e, pontualmente, inferiores a 15%.
Já no Sudeste, o tempo seco predomina durante a semana. A atuação de um sistema de alta pressão em níveis médios e altos da atmosfera dificulta a formação de nuvens mais desenvolvidas e impede o avanço de frentes frias. Como resultado, as chuvas ficam restritas a eventos isolados, sem volumes expressivos, enquanto as temperaturas tendem a se elevar.







