Nesta semana, diferentes regiões do Brasil devem registrar variações no clima, com chuvas concentradas em algumas áreas e períodos de tempo seco em outras.
No Norte, instabilidades atingem principalmente Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia e o centro-sul do Pará, enquanto no Nordeste a chuva retorna a estados como Bahia, Piauí e Maranhão.
Já o Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentam volumes mais pontuais, com destaque para o avanço de frentes frias e redução da umidade em várias localidades.
Chuvas irregulares

Com base no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), no Amapá e no centro-norte do Pará, a chuva deve ser mais esparsa, com acumulados médios não ultrapassando 10 mm. De modo geral, a umidade relativa se mantém alta, com exceção de algumas áreas do Amapá, norte do Pará e partes do Tocantins, onde os índices podem variar entre 30% e 40%.
No Nordeste, a semana marca o retorno das chuvas em estados como Bahia, Piauí, Maranhão, Sergipe, Alagoas, oeste de Pernambuco e sul do Ceará. A Bahia, especialmente a faixa litorânea, pode registrar volumes superiores a 150 mm. Por outro lado, o norte da região deve enfrentar baixa umidade, com índices abaixo de 30%, e em alguns pontos, podendo cair para menos de 20%.
A Região Centro-Oeste deve apresentar chuvas distribuídas principalmente em Mato Grosso até o dia 23 de outubro, com volumes de até 40 mm. Em Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, a tendência é de redução nos acumulados. A umidade relativa também deve ficar baixa em parte da região, especialmente no sul de Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, com valores em torno de 30%.

No Sudeste, a semana começa com chuva concentrada no norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, influenciada pelo avanço de uma frente fria, com volumes pontuais acima de 80 mm. Nas demais áreas da região, os acumulados devem ser baixos. Já a umidade relativa no interior de São Paulo e Minas Gerais deve permanecer reduzida, chegando a menos de 25% em algumas localidades.
Por fim, a Região Sul terá maior parte da semana com tempo seco, mas a previsão indica aumento da instabilidade no fim de semana devido à passagem de um sistema frontal.
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