A empresa Potássio do Brasil emitiu um comunicado informando que irá usar um tipo de engenharia sustentável para produzir e extrair cloreto de potássio, usado em fertilizantes, na Amazônia. O projeto, que é nomeado como Potássio Autazes, é realizado no município de Autazes – Amazonas.
O objetivo da ação é buscar uma forma de manter a segurança das pessoas e do meio ambiente, através do uso de novas tecnologias na mineração. O presidente da empresa ressalta que o projeto usará um método de extração da silvinita e do fertilizante silvita, sem causar danos ao solo e ao meio ambiente.
Como é feito a extração de potássio
Outro ponto ressaltado pela empresa, é que com esse método de extração não será necessário realizar o desmatamento da região, uma vez que a área de implantação do Projeto é ocupada, atualmente, por pastagens de gado.
O presidente da Potássio do Brasil afirma que “sustentabilidade é usar a engenharia de forma adequada. O que vamos fazer é engenharia pura. Usaremos a tecnologia a favor da sustentabilidade. Por isso, será uma mineração extremamente sustentável”.
A partir desta técnica usada para realizar uma extração de potássio sustentável, a empresa diz que as câmaras de mineração serão abertas e os pilares darão sustentação para a retirada da silvinita, a cerca de 800 metros de profundidade.
Após a extração, o cloreto de sódio será armazenado em um local impermeabilizado, de forma que não haja a contaminação do solo e do lençol freático. “Depois, vai retornar ao subsolo, preenchendo as câmaras abertas, ou seja, não haverá resíduos na superfície ao final da vida útil do Projeto”, esclareceu.
O Projeto também não terá impactos na biodiversidade da região, uma vez que a planta fabril será instalada em local onde já funcionaram outras atividades. Sobre isso, a afirmativa do presidente da empresa é de que não haverá a derrubada de nenhum hectare.
“Por isso, não derrubaremos um hectare sequer. Autazes é conhecida pela cultura econômica de criação de gado e produção de leite. Portanto, já há uma área degradada que utilizaremos. Nossa fábrica não precisará derrubar nenhuma árvore para ser erguida”, disse