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Fenômeno climático La Niña pode chegar ao Brasil no 2º semestre de 2024

Formação do fenômeno tem probabilidade superior a 50%; atuação do La Niña impacta agropecuária com excesso de calor acompanhado pela falta de chuva.

Por Janaina Honorato
Publicado em 07/02/2024 às 17:15
Formação do La Niña no 2º semestre tem probabilidade superior a 50%.

Formação do La Niña no 2º semestre tem probabilidade superior a 50%. Foto: Divulgação/Inmet

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Mesmo sendo classificado como forte atualmente, a intensidade do El Niño deve mudar de moderada para fraca nos próximos meses, com possibilidade de formação do fenômeno climático La Niña no Brasil no segundo semestre de 2024. Os dados são do boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Os efeitos climáticos mais intensos do El Niño devem perder força a partir de fevereiro, mas pode influenciar o clima no Brasil até os meses de maio/junho. Há probabilidade de 50% do La Niña começar a aparecer em junho, julho e agosto deste ano.

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Atuação do fenômeno impacta agropecuária com calor e falta de chuva.
Atuação do fenômeno impacta agropecuária com calor e falta de chuva. Foto: Divulgação

Atuação do La Niña no Brasil

Enquanto o El Niño se caracteriza pelo aquecimento das águas superficiais em áreas do Oceano Pacífico Equatorial e provoca chuvas intensas no Sul e estiagem no Centro-Norte; o La Niña é o oposto.

Por se tratar do resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial e de mudanças na circulação atmosférica tropical, o La Niña impacta os regimes de temperatura e chuva em várias partes do globo, incluindo a América do Sul.

No Brasil, durante eventos do La Niña, quase sempre há um crescimento dos volumes de chuva nas regiões Norte e Nordeste e chuvas abaixo da média na Região Sul, além de uma ligeira diminuição nos valores de temperatura no Sudeste e Sul.

A última atuação do fenômeno climático La Niña no Brasil durou três anos e se encerrou em fevereiro de 2023, segundo o Inmet. O país passou por três primaveras consecutivas sob influência do fenômeno, com temperaturas mais baixas do que o normal no oceano.

A atuação do La Niña impacta na pecuária e na agricultura, setores que podem ser afetados pelo excesso de calor, que vem acompanhado pela falta de chuva. É um efeito duplo da atmosfera que afeta a economia.

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El Niño deve persistir no Brasil pelo menos até abril de 2024.
El Niño deve persistir no Brasil pelo menos até abril de 2024. Foto: Divulgação/Inmet

Previsão do tempo com El Niño no Brasil

As previsões de temperatura da superfície do mar para a região do Pacífico equatorial indicam uma alta probabilidade de 98% de que condições de El Niño continuem a se manifestar nos próximos meses, pelo menos até abril de 2024. As anomalias de temperatura da superfície do mar irão atingir a neutralidade no outono de 2024, de abril a junho, com 66% de probabilidade.

De fevereiro a abril deste ano, há probabilidade de chuva abaixo do normal em parte das regiões Norte e Nordeste do país. Em áreas do oeste da Região Norte, principalmente no sudoeste do Amazonas e no Acre, além da Região Sul do país, em grande parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul, a previsão indica maior probabilidade de chuva acima da média.

Em parte das Regiões Sul segue com maior probabilidade de chuva e no Norte e Nordeste menor possibilidade, características típicas de El Niño. Na faixa central do país, região Sudeste, e centro-sul da região Nordeste, não se descarta chuva expressiva em algumas áreas no período. As temperaturas devem seguir em valores acima da média na maior parte do país.

  • Clima: Fenômeno El Niño deve permanecer até abril de 2024; aponta ONU
Tags: Brasilchuvaclimafenômeno climáticoInmetInpeLa Niñaseca

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