O mês de julho promete ser mais quente do que o habitual em grande parte do Brasil, conforme aponta a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As temperaturas deverão superar os 26°C na região centro-norte, especialmente na fronteira entre Pará, Mato Grosso e Tocantins.
Segundo o Inmet, essas temperaturas mais altas são resultado de uma massa de ar seco que tende a se estacionar sobre a região nesta época do ano. Além disso, temperaturas acima da média também são esperadas no Paraná e em Santa Catarina.
Por outro lado, em regiões como o norte de Goiás e o interior dos estados do Nordeste, as temperaturas devem se manter dentro ou ligeiramente abaixo da média, variando entre 20°C e 22°C. No Rio Grande do Sul, o frio deverá prevalecer, com temperaturas em torno dos 14°C ou menos.
Nas áreas altas do Sudeste, são previstas geadas provocadas por massas de ar frio típicas do mês de julho.
Redução das chuvas e risco de queimadas
No que diz respeito às chuvas, a previsão do Inmet indica uma redução das precipitações em grande parte do país, algo comum para julho. As áreas mais afetadas pela seca devem ser o Centro-Oeste, o norte do Paraná e a região conhecida como Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
As chuvas devem ser acima da média na região Norte e em áreas pontuais do leste das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Já em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, no sul da Região Norte, interior da Região Nordeste e oeste da Região Sul, a previsão é de chuvas próximas ou abaixo da média climatológica, informou o Inmet.
O instituto também destaca o risco de queimadas e incêndios florestais devido à falta de chuvas em algumas regiões, como no Centro-Oeste, onde se localiza o Pantanal.
Impactos das temperaturas no agronegócio
Essas previsões têm implicações significativas para o agronegócio, especialmente em áreas suscetíveis à seca e queimadas. Agricultores e pecuaristas devem estar atentos às condições climáticas para planejar suas atividades e mitigar possíveis perdas.
A previsão de temperaturas mais altas e a redução das chuvas reforçam a necessidade de práticas de manejo sustentável e a adoção de tecnologias que ajudem a conservar a água e a proteger as lavouras e pastagens.
Enquanto isso, regiões que devem enfrentar temperaturas mais amenas e possíveis geadas precisam se preparar para proteger suas culturas contra o frio intenso.