De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de maio deve apresentar chuvas irregulares dentro da média ou ligeiramente abaixo em boa parte da Região Norte.
Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), algumas áreas específicas como o Amazonas, o centro-norte do Pará, o Amapá e o sul de Roraima podem registrar volumes superiores à média histórica, com destaque para os tons azuis no mapa.
Chuvas irregulares e temperaturas acima da média

No Nordeste, a expectativa é de precipitações acima da média principalmente entre o centro-sul do Maranhão, oeste do Piauí e, com mais intensidade, ao longo do litoral desde o Ceará até a Bahia. Nessas áreas, os acumulados podem ultrapassar os 150 mm.
Em contrapartida, o norte do Maranhão, partes do Piauí e o sul do Ceará tendem a receber chuvas abaixo do normal para o período.
As regiões Centro-Oeste e Sudeste devem enfrentar um cenário com pouca chuva, variando entre volumes dentro e abaixo da média, geralmente inferiores a 150 mm. Algumas áreas do leste do Mato Grosso do Sul e centro-sul de São Paulo, no entanto, podem ter acumulados mais elevados, acima de 100 mm.
Na Região Sul, a tendência é de precipitação variando entre normal e acima da média, com destaque para o oeste do Paraná, onde os volumes esperados devem ultrapassar os 100 mm.
Impactos na produção agrícola
Com base na projeção climática de maio de 2025, os volumes mais regulares de chuva previstos para áreas agrícolas da Região Norte e centro-norte do Nordeste podem favorecer o desenvolvimento das lavouras da segunda safra.
O relatório ainda destaca a atenção para a região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que costuma ter redução nas chuvas a partir de maio. A diminuição pode limitar a disponibilidade de água no solo durante a fase de floração do milho, período crítico para o bom rendimento da cultura.
Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, mesmo com previsão de chuvas menores que as de abril, os volumes esperados ainda devem garantir condições adequadas para o manejo das culturas da segunda safra, além de serem suficientes para o avanço da cana-de-açúcar e do café.
No Sul, a maior umidade do solo proporcionada pelas chuvas deve beneficiar o crescimento das lavouras. Porém, no oeste paranaense, a possível escassez de precipitações pode prejudicar a retenção de água no solo, afetando o desenvolvimento do feijão e do milho safrinha.
Temperaturas

A previsão indica temperaturas acima da média em grande parte do Brasil, com valores frequentemente superando os 22 °C. No Sudeste e Sul, o clima tende a ser mais ameno, mesmo com temperaturas próximas ou levemente acima do normal, mantendo-se geralmente abaixo dos 20 °C.
Em áreas de maior altitude nessas regiões, a entrada de massas de ar frio pode derrubar as temperaturas, com registros inferiores a 15 °C.