Conforme o balanço anual do projeto Coral Vivo, que foi divulgado no mês de dezembro de 2024 registrou intensa mortandade de corais no Nordeste em 2024.
De acordo com o relatório, os recifes do coral no país sofreram o segundo grande episódio de branqueamento.
Mortandade de corais
O relatório apontou que a porção norte da região Nordeste foi o local mais afetado, sendo perceptíveis os impactos principalmente no litoral de cidades como Maragogi (AL), Natal e Salvador.
Além disso, o balanço ainda destacou que a onda de calor foi menos intensa e duradoura no Sudeste e no sul da Bahia, ocasionando assim, uma baixa mortalidade nesses locais, pois são onde estão os maiores e mais diversos recifes de coral do Brasil.
Neste caso, os pesquisadores destacaram que as duas espécies que mais sofreram mortalidade no primeiro grande branqueamento, que foi registrado em 2019, foram afetadas novamente em 2024. A espécie trata-se do coral-de-fogo e do coral-vela.
“O aprofundamento das investigações reforça nosso esforço por políticas públicas e áreas de conservação, tornando mais efetiva a proteção de todo o ecossistema coralíneo brasileiro, sobretudo no litoral sul da Bahia”, registrou o relatório.
- Feiras do agronegócio: veja o calendário de feiras e eventos no Brasil
Projeto Coral Vivo
O projeto Coral Vivo surgiu por meio de estudos que iniciaram em 1996 no Museu Nacional, que é uma instituição vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Desde o inicio, o projeto ficou consolidado como um centro de pesquisa com reconhecimento nacional e internacional. Além disso, ele ainda atua com foco especial na compreensão dos ciclos de vida dos corais, que é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de conservação e recuperação de recifes degradados.