Dados preliminares da Estatística da Produção Pecuária, pesquisa divulgada nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o abate de bovinos e suínos cresceu no 1º trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. Na direção contrária, houve queda no abate de frangos.
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Conforme apontam os dados, foram abatidas 6,91 milhões cabeças de bovinos, um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior. Já o abate de suínos totalizou 13,64 milhões, aumento de 7,2%. O de frango apresentou queda, totalizando 1,54 bilhão de cabeças, sendo 1,8% menor que em 2021.
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De acordo com o IBGE, o abate de frangos apresenta alta de 0,1%, se comparado ao último trimestre do ano passado. Na mesma comparação, o abate de bovinos teve percentual semelhante, enquanto a alta de suínos foi de 2%.
Carcaças de bovinos, suínos e frangos
Os dados mostram que houve aumento e redução em relação as carcaças dos animais. Com o total de bovinos abatidos, a produção de carcaças soma 1,82 milhão de toneladas, resultando em uma elevação de 5,2% em relação ao mesmo período de 2021. Em comparação com o último semestre do ano passado, houve queda de 4,5%.
Já o peso acumulado das carcaças suínas chegou a 1,24 milhão de toneladas, representando alta de 6,7% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em relação ao quatro trimestre, o crescimento foi de 1,8%.
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O peso acumulado das carcaças de frango ficou em 3,76 milhões de toneladas, totalizando um acréscimo de 1,9% em frente ao último semestre de 2021.
Os dados divulgados ainda são preliminares, mas os completos para o primeiro trimestre de 2022 devem ser disponibilizados no dia 8 de junho.
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Ovos e leite
No primeiro trimestre de 2022, os estabelecimentos municipais, estaduais ou federais compraram 5,88 bilhões de litros de leite, uma redução de 10,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 8,9% na comparação com o último trimestre de 2021.
A produção de ovos foi de 963,82 milhões de dúzias. A queda foi de 2,3% na base anual e de 2,8% na base trimestral.
- *Com informações da Agência Brasil