Em 2024, o Brasil registrou recorde no abate de bovinos com 39,27 milhões de cabeças, marcando um aumento de 15,2% em relação ao ano anterior e o maior número da série histórica.
O abate de fêmeas cresceu 19,0%, impulsionado por exportações recordes de carne bovina in natura. Os estados de Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo lideraram o crescimento.
Recorde no abate de bovinos

Conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado nesta terça-feira (18), no 4º trimestre, o abate aumentou 4,4% em comparação ao 4º trimestre de 2023, mas caiu 7,9% em relação ao trimestre anterior.
Já o abate de frangos em 2024 totalizou 6,46 bilhões de cabeças, com um aumento de 2,7%, estabelecendo um novo recorde histórico. O Paraná, Santa Catarina e São Paulo se destacaram na produção.
Por sua vez, foram abatidos 57,86 milhões de suínos, marcando um crescimento de 1,2% sobre 2023. O Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais lideraram o aumento. No 4º trimestre, o abate cresceu 0,9% em comparação com 2023 e caiu 4,6% frente ao trimestre anterior.
Aquisição de Leite

Além do abate de bovinos, em 2024 a aquisição de leite chegou a 25,38 bilhões de litros, um aumento de 3,1% em relação ao ano passado, o segundo maior volume histórico. Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina foram os principais estados no aumento da produção.
A produção de ovos de galinha atingiu 4,67 bilhões de dúzias, com um aumento de 10% sobre 2023, estabelecendo um novo recorde, com base no IBGE, o crescimento foi impulsionado pela alta demanda por proteínas e pela expansão da produção de frangos.
Por fim, os curtumes receberam 40,08 milhões de peças inteiras de couro cru bovino, aumento de 16,8% sobre 2023. Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul destacaram-se no recebimento de peles.