A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) informou, nessa segunda-feira (27), que os Estados Unidos relataram o primeiro surto de gripe aviária H5N9 em aves.
O registro foi feito em uma fazenda de patos na Califórnia, no Oeste dos Estados Unidos. No total, cerca de 120 mil aves foram sacrificadas.
Conforme o relatório, o caso foi confirmado no dia 13 de janeiro deste ano, mas a origem ainda é desconhecida. O vírus H5N1 também foi detectado no mesmo local.
“O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em colaboração com as autoridades de saúde animal e vida selvagem dos estados, está realizando investigações epidemiológicas desenvolvidas e uma vigilância reforçada em resposta a eventos relacionados à influenza aviária altamente patogênica”, destacou a organização, responsável pela vigilância mundial de doenças em animais.
Gripe aviária H5N9
A influenza aviária altamente patogênica (HPAI), conhecida popularmente como gripe aviária, tem se alastrado nos últimos anos nos EUA, resultando no abate de diversas aves. Além disso, o vírus também atingiu diversas espécies de mamíferos, incluindo vacas leiteiras.
A variante H5N1 foi a que mais causou danos, sendo responsável por casos em humanos, incluindo uma morte no início de janeiro. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, 67 pessoas foram infectadas durante o surto.
Por outro lado, a cepa H5N9 é mais rara, mas trata-se de um vírus recombinante altamente patogênico, originado a partir do H7N9, H9N2 e outros subtipos.
Segundo a OMS, até o momento, todos os casos registrados estão relacionados à exposição direta a animais infectados, sem evidências de transmissão entre seres humanos.
“Este é o primeiro caso confirmado de HPAI H5N9 em aves domésticas nos Estados Unidos”, disse o Departamento de Agricultura dos EUA no relatório.
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