Representantes de entidades públicas e privadas ligadas à pecuária participaram, na última sexta-feira (12), da segunda reunião ordinária do Comitê Estadual de Combate à Brucelose e à Tuberculose, em Goiás.
O encontro, realizado em Goiânia, teve como foco a avaliação das estratégias adotadas no estado, além da apresentação de dados sobre a vacinação e os mecanismos de controle das doenças.
Combate à Brucelose e Tuberculose

De acordo com informações apresentadas, a cobertura vacinal contra a brucelose bovina e bubalina atingiu 58,23% no primeiro semestre de 2025. O índice é superior ao de períodos anteriores e pode superar os 71,80% registrados em 2024 até o fim do ano. Especialistas alertam, no entanto, que ainda há necessidade de ampliar a adesão e reduzir falhas no registro.
Entre os pontos discutidos, também esteve o uso do módulo específico do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), que passou a concentrar dados sobre vacinação, cadastro de profissionais habilitados e emissão digital de comprovantes.
A ferramenta permite identificar propriedades que não imunizaram as fêmeas em idade obrigatória e que, por isso, permanecem bloqueadas para movimentação de animais.

As entidades que compõem o comitê reforçaram a importância da comunicação e do engajamento de produtores para aumentar a cobertura vacinal. A meta é que Goiás deixe de figurar entre os estados com índices considerados críticos e alcance resultados compatíveis com sua relevância no setor pecuário.
Criado em 2021, o comitê realiza encontros periódicos para propor medidas de prevenção e controle das doenças, que têm impacto econômico na produção de carne e leite e também representam risco à saúde pública por serem zoonoses.