A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está apurando dois novos casos suspeitos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) no estado de Goiás.
As ocorrências foram registradas em 9 de junho, após a morte de aves de subsistência em propriedades localizadas nos municípios de Santo Antônio da Barra (região Sudoeste) e Montes Claros de Goiás (região Centro-Oeste).
Casos suspeitos de Influenza Aviária

Equipes da Agrodefesa estiveram nos locais em até 12 horas após as notificações, realizando coletas de amostras que foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP).
A estimativa para a conclusão dos laudos laboratoriais é de até 10 dias úteis, contados a partir da chegada do material ao laboratório, podendo variar conforme a demanda da unidade.
Com esses registros, o total de casos suspeitos em análise no estado chega a três. O primeiro deles foi identificado no dia 8 de junho, com a morte de um cisne negro no Zoológico de Goiânia, que permanece interditado por precaução até a finalização dos exames.
Em Montes Claros de Goiás, foram registradas as mortes de 35 galinhas e sete perus, que apresentaram sintomas como asas caídas, secreção nasal, apatia, diarreia e dificuldade respiratória. Em Santo Antônio da Barra, aproximadamente 100 galinhas morreram, com sinais clínicos semelhantes, incluindo edema facial.

As propriedades afetadas foram interditadas preventivamente e estão sob medidas de contenção, conforme determina o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). As ações incluem restrições ao trânsito de animais, controle de acesso de pessoas e reforço nas práticas de biossegurança.
As suspeitas foram registradas no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet) e estão sendo investigadas de acordo com os protocolos de vigilância sanitária animal estabelecidos nacionalmente. Até o momento, não houve confirmação da presença do vírus em nenhuma das ocorrências investigadas.
A Agrodefesa reforça que não há, até o presente momento, suspeitas envolvendo granjas comerciais, que seguem reconhecidas como livres da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. Todas as ações adotadas têm caráter preventivo e visam preservar a condição sanitária do estado.
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