A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) do Rio de Janeiro, confirmou nesta segunda-feira (5/6), mais dois casos de Influenza Aviária (H5N1), conhecida como gripe aviária. As aves silvestres migratórias foram encontradas em São João da Barra, litoral Norte do estado.
Até o momento, não há contaminação de pessoas. A Seappa junto à secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) acompanham as ocorrências e orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.
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Casos de gripe aviária no Rio de Janeiro
Com esses registros, o número de casos no estado sobe para cinco. Todas as aves são da espécie trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus). Dos cinco, três ocorrem em São João da Barra. Os outros dois registros foram confirmados no município do Rio de Janeiro e em Cabo Frio.
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Nota técnica com orientações de manejo
A SES-RJ e a Seappa emitiram Nota Técnica aos 92 municípios fluminenses, orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
A Secretaria de Agricultura informou que também não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense.
Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
Criadores de aves de corte ou postura precisam intensifiquem as medidas de biosseguridade das granjas. Devem ser tomados cuidados como: proibir qualquer tipo de visita às unidades de produção; conferir cercamento de núcleo e telamento de galpão; manter o portão de acesso da propriedade fechado.
Além disso, é necessária a desinfecção de veículos em pleno funcionamento e de materiais que acessem a granja; cuidados com a ração e água; restringir criação de aves pelos funcionários. Veja os e-mails e endereços dos núcleos de Defesa Agropecuária do Rio de Janeiro.