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Inseminação artificial alcança 23% das matrizes de bovinos de corte no Brasil

Técnica mais usada é a de Tempo Fixo; tecnologia garante o melhoramento genético, eficiência reprodutiva com custo menor e maior produtividade do rebanho.

Por Janaina Honorato
Publicado em 14/12/2024 às 13:07
Atualizado em 14/12/2024 às 13:12
Inseminação artificial alcança 23% das matrizes de bovinos de corte no Brasil

Tecnologia traz o melhoramento genético e eficiência reprodutiva do rebanho. Foto: Divulgação/Acrimat

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A inseminação artificial é uma técnica de reprodução onde o sêmen de um touro é depositado no aparelho reprodutor de uma vaca, com o objetivo de fecundá-la.

Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), 23,1% das matrizes de bovinos de corte no Brasil já são inseminadas.

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Inseminação artificial em bovinos

Já de acordo com o Boletim Eletrônico do Departamento de Reprodução Animal da FMVZ/USP, em 2023, 91,2% das inseminações realizadas no Brasil foram por meio da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF).

A técnica de reprodução animal consiste em inseminar um grupo de fêmeas de bovinos em um dia e horário determinados, a fim de: sincronizar o ciclo reprodutivo das vacas, aumentar a taxa de concepção, melhorar a eficiência reprodutiva do rebanho e aumentar a lucratividade da atividade.

A adoção da ferramenta permite ao produtor uma maior previsibilidade nos resultados, além de contribuir diretamente na melhoria genética e no aumento da produtividade do rebanho.

Mercado

Técnica mais usada é a de Tempo Fixo que insemina em dias e horários específicos.
Técnica mais usada é a de Tempo Fixo que insemina em dias e horários específicos. Foto: Divulgação/CNA

Em 2021, o aumento expressivo no valor da arroba do boi gordo impulsionou o uso da inseminação artificial nas fazendas de cria. Naquele período, ficou evidente que, com a valorização do boi, os produtores recorreram mais à inseminação como meio de otimizar a produtividade e aproveitar o momento favorável do ciclo.

Entretanto, a adoção da IATF deve ser uma estratégia de longo prazo, e não apenas em momentos de pico de preços. A ferramenta, por si só, não garante resultados satisfatórios, uma vez que depende de um ambiente propício para alcançar seu máximo potencial.

É preciso incorporar no manejo da inseminação artificial, questões de sanidade, bem-estar e nutrição do rebanho, que desempenham papel fundamental nos resultados e no sucesso da técnica.

  • Tecnologia: Inseminação Artificial em Tempo Fixo aumenta eficiência reprodutiva de bovinos

Inseminação artificial em Tempo Fixo X Monta Natural

A técnica tem se mostrado mais eficiente que a monta natural (MN) em termos de produtividade, permitindo maior número de nascimentos de bezerros no início da estação de parição, refletindo em um maior ganho de peso à desmama.

Isso se traduz diretamente em melhores resultados financeiros para o produtor, que obtém um animal mais valorizado no mercado, compensando o custo inicial da tecnologia.

A adoção da IATF permite ganhos genéticos contínuos no rebanho, devido à seleção de sêmen de touros geneticamente superiores, o que incrementa características desejáveis nas futuras gerações.

Custos Protocolo IATF x Monta natural

Ferramentra tem menor custo e traz maior produtividade do rebanho.
Ferramentra tem menor custo e traz maior produtividade do rebanho. Foto: Divulgação/CNA

Ao se calcular os custos com a aquisição e manutenção de um reprodutor em um rebanho de cria, estima-se o gasto médio de R$ 140,16 por prenhez para um touro mantido, em média, por 4,2 anos em atividade.

Por outro lado, estima-se que, para uma taxa de prenhez de 50% por ciclo, há um custo médio de R$ 128,29 por prenhez obtida via protocolo de IATF – considerando o uso de um dispositivo intravaginal de progesterona, 3 mL de estradiol e 2 mL de prostaglandina.

A aplicação da tecnologia se mostra mais barata para a produção de bezerros do que o a monta natural, segundo a média dos dados levantados pelo Projeto Campo Futuro, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Cepea.

O custo inerente à adoção da técnica de reprodução assistida, observa-se que quanto maior a eficiência de sua aplicação, menor acaba se tornando o custo de produção por prenhez.

Além de melhorias nos índices reprodutivos do sistema, é esperado que haja também respostas na valorização dos animais produzidos, considerando a padronização de lotes de desmama que uma estação de monta de curta duração possibilita ao rebanho, além do maior mérito genético dos bezerros ofertados.

  • Pecuária: Como aumentar a efetividade reprodutiva do rebanho na estação de monta
Tags: AsbiaBovinosCepeaIATFinseminação artificialmelhoramento genéticoreprodução

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