O Governo do Estado de Goiás, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), trabalha na criação de um comitê voltado para o setor de aquicultura e pesca, visando abordar, mensalmente, temas relacionados as demandas e soluções do segmento no Estado.
Segundo informações repassadas pelo Governo Federal, o Estado de Goiás possui cerca de 3.675 pescadores legalizados e outros 620 em desacordo com a legislação. Trata-se de uma situação preocupante, pois não se sabe a procedência dos produtos oferecidos por estes produtores informais, tais como produção e processamento do pescado.
O Estado possui capacidade para suportar o mercado pesqueiro, tendo como foco a produção de tilápia. Isto porque, segundo Adalto de Souza Almeida, chefe do Serviço de Projetos de Infraestrutura da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Mapa, Goiás esta localizado no centro do país, com pluvialidade média de 1.700 milímetros, facilidade no transporte aéreo, rodoviário e ferroviário, além de disponibilidade de água e temperatura média anual de 25°C. De acordo com levantamentos feitos pelo Mapa, o Estado têm à sua disposição dez reservatórios capacitados para produzir, pelo menos, 222.212 toneladas de peixe por ano.
Funcionalidades do Comitê de Aquicultura e Pesca
Intencionando a captação de profissionais atuantes no mercado de produção de pescado em Goiás, o comitê visa “o trabalho conjunto entre as instituições poderá gerar projetos de extensão rural, treinamento em boas práticas de fabricação, educação ambiental e sanitária”, afirma o José Eduardo de França, superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (SFA/GO).
Estruturalmente falando o grupo de trabalho funcionará em âmbito estadual, através do Condra (Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agropecuário) que é vinculado à Seapa (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “Estamos de portas abertas, Goiás tem um potencial enorme e pode se tornar referência na atividade”, declarou Thiago Mendonça, titular da Seapa.
Conforme Donalvam Maia, Superintendente de Desenvolvimento Rural Sustentável da Seapa, para que o avanço da aquicultura e pesca aconteça no Estado, é necessário que haja incentivo à produção, por meio da concessão de crédito, e da melhoria do ambiente de negócio.
*Com informações do Governo Federal, Governo de Goiás e Canal Rural