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Queijo Minas Artesanal é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

O jeitinho mineiro de fazer queijo, que rompe gerações, conquistou os padrões da Unesco; Bem é o único alimento com modo de fazer brasileiro declarado na lista internacional.

Por Janaina Honorato
Publicado em 05/12/2024 às 16:53
Queijo Minas Artesanal é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Jeitinho mineiro de fazer queijo conquistou os padrões da Unesco. Foto: Divulgação/Iphan

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O queijo mineiro é uma paixão tradicional dos brasileiros e conquistou o alto escalão da cultura. E o jeitinho de fazer a mão o Queijo Minas Artesanal agora é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A candidatura do bem à lista representativa foi apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em março de 2023. A proposta foi analisada e aprovada nesta quarta-feira (4), durante a 19ª sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial do órgão em Assunção, no Paraguai.

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Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Bem é o único alimento com modo de fazer brasileiro declarado na lista internacional.
Bem é o único alimento com modo de fazer brasileiro declarado na lista internacional. Foto: Divulgação/Iphan

O Queijo Minas Artesanal é feito com técnicas ancestrais relacionadas à produção de queijo de leite cru, que se tornou uma importante atividade socioeconômica que promove inclusão e desenvolvimento local da agricultura familiar.

Esse saber-fazer envolve valores culturais, além de conhecimentos e métodos desenvolvidos por gerações ao longo de três séculos, tornando o Queijo Minas Artesanal um alimento referencial para a cultura nacional e a identidade local de grupos e indivíduos de diferentes regiões e paisagens de Minas Gerais.

“Este reconhecimento é uma maneira muito especial de preservar a nossa memória, a sabedoria do nosso povo. Agradeço a todos os envolvidos nesta conquista. Um grande viva às comunidades produtoras do queijo artesanal, este alimento que nos traz tantos saberes, memórias e a preservação da agricultura familiar. É a arte de preservar o nosso patrimônio”, afirma a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

Visibilidade internacional

Desde 2008, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan, que é vinculado ao Ministério da Cultura.

O Iphan apresentou sua candidatura à lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco a partir de um requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Apoiaram a candidatura o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).

  • Educação: Cursos de produção de queijos são oferecidos pelo Senar

Produção de Queijo Minas Artesanal

Produção do Queijo Minas Artesanal abrange 106 municípios de Minas Gerais.
Produção do Queijo Minas Artesanal abrange 106 municípios de Minas Gerais. Foto: Divulgação/Iphan

A produção do Queijo Minas Artesanal abrange 106 municípios de Minas Gerais. Em cada região, o queijo tem o sentimento de pertencimento dos indivíduos a suas comunidades de origem e o orgulho dos produtores pela qualidade do trabalho, que envolve desde o manejo do pasto e cuidado com o bem-estar dos animais até o preparo, zelo e a venda do queijo aos consumidores.

“O queijo não tem valor sem a parte humana, por isso, não é simplesmente o queijo minas que é patrimônio, mas sim os modos de fazê-lo. Por trás da história do queijo minas nós temos a história do Brasil e da agricultura familiar. “O reconhecimento significa um pacto de cuidado e de preservação deste bem cultural que tem mais de três séculos de existência. Vamos projetar este patrimônio para Minas Gerais, para o Brasil e para o mundo”, destacou o presidente do Iphan, Leandro Grass, que acompanhou a votação na reunião da Unesco, no Paraguai.

Patrimônios do Brasil para a humanidade

É a primeira vez que os modos de fazer um alimento brasileiro é eleito Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

No Brasil, já são reconhecidos com esse título o Samba de Roda no Recôncavo Baiano; a Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi; o Frevo: Expressão Artística do Carnaval de Recife; o Círio de Nossa Senhora de Nazaré; a Roda de Capoeira; e o Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão.

A inclusão de conhecimentos e práticas alimentares referenciais para a cultura nacional na Lista da Unesco reforça a relevância dos saberes tradicionais brasileiros e a possibilidade de conciliar patrimônio imaterial, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável.

  • Agricultura: Sorgo-biomassa é alternativa para geração de energia sustentável no Brasil
Tags: culturaIphanPatrimônio Cultura Imaterial da Humanidadequeijoqueijo minas artesanalUnesco

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