Em 2024, o rebanho bovino de Goiás alcançou 22.737.550 cabeças, conforme dados da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
A pesquisa foi realizada entre novembro e dezembro, com base nas declarações obrigatórias dos pecuaristas, registradas no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).
Rebanho bovino goiano
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O estudo também revela que o Estado possui 131.093 propriedades que praticam a bovinocultura nos 246 municípios goianos.
Os municípios com maiores rebanhos bovinos em Goiás incluem Nova Crixás, com 753.128 cabeças, seguido de São Miguel do Araguaia (583.031 cabeças) e Porangatu (461.453 cabeças).
Outros municípios de destaque também são Caiapônia, Mineiros, Aruanã, Crixás, Jussara, Cidade de Goiás e Itarumã, pois essas regiões são acompanhadas pelas Unidades Regionais da Agrodefesa, que monitoram as movimentações de animais e o cumprimento das normas sanitárias.
Além do rebanho bovino, o levantamento também abrange a criação de búfalos, com 20.022 cabeças, distribuídas por 1.187 propriedades, sendo 106 delas com criação exclusiva da espécie.
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Além disso, também foram contabilizados outros rebanhos, como 2.041.740 suínos, 115.507.327 galinhas, 362.431 equídeos, 86.884 ovinos e 19.516 caprinos. Além disso, a Agrodefesa registrou 151 propriedades de apicultura e 1.704 de aquicultura no Estado.
Com base na gerente de Sanidade Animal da agência, Denise Toledo, a declaração é obrigatória para todos os produtores e deve ser feita no prazo estipulado, que terminou em 31 de dezembro de 2024.
Os pecuaristas que não atenderam à exigência podem ter suas propriedades bloqueadas no Sidago, impedindo a movimentação de animais. Para regularizar a situação, os produtores devem procurar a unidade da Agrodefesa responsável pela sua região.