Entre o mês de janeiro e a primeira semana de maio deste ano, o Rio Grande do Sul registrou 32 focos de raiva herbívora, em 16 municípios do estado. No mesmo período do ano passado, o estado registrou nove focos em sete municípios. As áreas de maior concentração da doença são a Fronteira Oeste e a Região Metropolitana.
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De acordo com Wilson Hoffmeister, coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), “as questões climáticas registradas no Rio Grande do Sul nos últimos meses, como a seca num primeiro momento e agora as enchentes, causam um grande estresse nas colônias, gerando maiores migrações de animais e aumentando o número de focos. Pela nossa experiência ao longo dos anos, a chegada do inverno vai aumentar o número de casos”.
O coordenador ressalta ainda a importância dos produtores rurais participarem ativamente as ações de controle dos focos de raiva herbívora, notificando as inspetorias e escritórios de Defesa agropecuária, da Secretaria da Agricultura , quando houver casos de agressões de morcegos nos animais. Realizar a identificação de locais que servem de refúgios dentro da propriedade e realizar a vacinação ou revacinação, também são formas de contribuir no controle da doença.
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Onde os casos de raiva herbívora foram registrado
Neste ano de 2022, os casos de raiva herbívora no Rio Grande do Sul, foram registrados nos municípios de Bossoroca, Caçapava do Sul, Caiçara, Candiota, Cerro Grande do Sul, Eldorado do Sul, Glorinha, Gravataí, Itacurubi, Novo Hamburgo, Santa Margarida do Sul, Santo Antônio das Missões, Santiago, São Lourenço do Sul, Unistalda e Vespasiano Corrêa.
Controle da raiva herbívora
É preciso destacar que a raiva herbívora pode ser controlada, mediante a prática de três medidas que devem ser adotadas de forma sistemática, sendo elas: a vacinação; identificação de refúgios e; controle populacional do morcego hematófago Desmodus rotundus.
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