O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (2/8) que acertou uma correção na tabela do Imposto de Renda em 2023, caso seja reeleito. A medida já havia sido abordada em 2018, quando ele ainda era candidato à Presidência. À época, Bolsonaro afirmou que seriam isentos todos os brasileiros que tivessem renda de até cinco salários mínimos.
Durante a entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, Bolsonaro disse que não conseguiu cumprir a promessa devido a pandemia. “Havia um compromisso nosso de mexer na tabela, buscar uma atualização. Veio a pandemia, aí foi uma desgraça para a gente. Assim como muitas coisas, eu não consegui botar para frente.”, declarou.
No fim de 2019, com a pandemia, Bolsonaro disse que o valor para os possíveis isentos seria reduzido para ganhos de até R$ 3 mil, jogando a decisão para 2022.
Mudança na tabela do Imposto de Renda
De acordo com o presidente, uma mudança na tabela do Imposto de Renda já está alinhada com o Ministério da Economia para o próximo ano, entretanto, ele não detalhou quais seriam as mudanças na forma de cobrança do imposto.
“Vai ter atualização da tabela do Imposto de Renda para o próximo ano. Está garantido. Não sei o percentual, mas vamos começar a recuperar isso daí.” completou.
Com isso, não foram feitos ajustes na faixa salarial do imposto e deduções permitidas, como dependentes ou educação, por mais de sete anos.
Bolsonaro diz que pode haver queda no preço do diesel
Ainda durante a entrevista à rádio, Bolsonaro disse que o preço do diesel pode cair nos próximos dias. A estatal havia sinalizado o contrário há quatro dias. Mesmo com os impostos federais zerados e o ICMS abaixo do teto, o diesel não apresentou queda nas bombas.
“O Brent ontem lá foram caiu na casa dos US$ 100. É sinalizador que pode diminuir novamente o combustível na Petrobras, quem sabe o diesel. Se o dólar cair, a tendência é cair também”. disse.
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Na última sexta-feira (29), o diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, afirmou que não espera queda do diesel até o fim do ano, isso por causa de problemas na oferta e a proximidade do inverno no hemisfério norte. A declaração foi feita durante uma teleconferência com analistas para detalhar o balanço do segundo trimestre.