A produção de arroz foi o tema central da visita técnica realizada pela Embrapa Arroz e Feijão em sua sede, em Santo Antônio de Goiás, na última semana.
Durante o evento, foram recebidos produtores, representantes da indústria arrozeira e técnicos de instituições parceiras, com o objetivo de aproximar toda a cadeia produtiva e interessados na cultura do Arroz de Terras Altas.
Na ocasião, foram apresentadas, também, tecnologias inovadoras desenvolvidas no centro de pesquisa, com destaque para o melhoramento genético, manejo e fitossanidade.
A chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade, Ana Luiza Borin, destacou a importância da parceria com produtores, indústria e técnicos para o sucesso da Embrapa Arroz e Feijão, que está completando 49 anos.
Na continuação da visita técnica da Embrapa, Adriano Castro e Rodrigo Sérgio, coordenadores do encontro, fizeram uma breve apresentação sobre o que seria abordado nas palestras.
Além disso, os pesquisadores Cleiciomar de Almeida, Mábio Chrisley, Marta Cristina Fillipi e Paulo Hideo trouxeram para o encontro informações agronômicas sobre mais de três mil linhagens e cultivares de Arroz de Terras Altas observados em 13 hectares da Fazenda Capivara.
Produção do arroz é uma alternativa sustentável para rotação de culturas
No encontro, Adriano enfatizou a importância do arroz como uma alternativa sustentável e rentável no sistema de produção, podendo ser plantado em várias etapas da rotação, trazendo benefícios não só para a cultura do arroz, mas para todas as outras que estão envolvidas nesse processo.
“Você planta o arroz, ganha dinheiro com isso e ele ainda vai deixar uma palhada extremamente significativa no solo e vai quebrar doenças de soja ou de feijão”, afirma o pesquisador.
De acordo com os técnicos da Embrapa, há diversas opções para inserir o arroz na rotação de culturas, tais como após a pastagem degradada, após a produção de soja ou milho para semente, e também depois do cultivo de cebola, entre outras possibilidades.
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Após as palestras, o grupo caminhou pelos plots com experimentos de arroz e pôde conhecer novas linhagens que em breve farão parte do portfólio da Embrapa.
O Engenheiro Agrônomo Hélcio Umeno ressaltou que a cultura do arroz se tornou nobre, de alto nível de produtividade e rentável, permitindo sua inserção no sistema de rotação em pivô central.