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Cadeia produtiva desenvolve máquina de plantio de mudas de pastagens

Epagri, pecuaristas e uma indústria privada se uniram para fabricar máquina personalizada com três linhas, que acelera a semeadura e economiza custos em Santa Catarina.

Por Janaina Honorato
Publicado em 03/12/2024 às 13:40
Atualizado em 03/12/2024 às 13:43
Cadeia produtiva desenvolve máquina de plantio de mudas de pastagens

Máquina tem três linhas, espaçamentos reguláveis e caixa distribuidora de adubo. Foto: Divulgação/Epagri

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O Brasil é um grande produtor de carne e leite a pasto, sendo a pecuária nacional uma das mais sustentáveis no mundo. Grande parte das pastagens são implantadas por sementes, mas algumas cultivares necessitam de plantio por mudas, processo que tem custo alto sem máquina para acelerar a semeadura.

Entretanto, uma parceria entre pecuaristas, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e uma indústria privada, possibilitou desenvolveu uma máquina personalizada para fazer o trabalho mecanizado de plantio de pastagens por mudas.

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Cientistas brasileiros desenvolveram uma embalagem inteligente que muda de cor à medida que o alimento se degrada. O projeto foi conduzido por pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP), em colaboração com a Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e a Universidade de Illinois, em Chicago (EUA). A base da inovação são pigmentos naturais extraídos do repolho roxo. Embalagem inteligente A técnica utilizada, chamada de fiação por sopro em solução, permitiu a produção de mantas compostas por nanofibras com propriedades sensíveis à deterioração dos alimentos. Essa embalagem interativa reage quimicamente às substâncias emitidas pelo alimento em decomposição, alterando sua cor em tempo real. Em testes com filé de merluza, a manta apresentou excelente desempenho, mudando de roxo para azul conforme o peixe perdia a qualidade. Nos primeiros estágios, a embalagem mantinha a coloração roxa, indicando um produto ainda fresco. Após um dia, essa tonalidade começou a desbotar. Em 48 horas, surgiram tons azul-acinzentados, e, ao final de 72 horas, o azul predominante apontava para a deterioração completa do peixe, tudo isso sem a necessidade de abrir a embalagem. Segundo os especialistas da Embrapa, essas mantas de nanofibras funcionam como sensores visuais, capazes de indicar, com precisão, o frescor de peixes e frutos do mar. No entanto, os pesquisadores ressaltam que ainda é preciso ampliar os testes para outras espécies e produtos alimentícios.  Eletrofiação A técnica de fiação por sopro em solução (SBS, do inglês Solution Blow Spinning), empregada no estudo, surgiu em 2009 a partir de uma parceria entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Embrapa Instrumentação e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Diferentemente da eletrofiação, que é mais demorada, cara e limitada em termos de produção, a SBS forma nanofibras em até duas horas sem necessidade de altas voltagens. As nanofibras geradas têm dimensão inferior a um milésimo de milímetro e podem compor materiais semelhantes a tecidos. A pesquisa, supervisionada pelo cientista Luiz Henrique Capparelli Mattoso, também contou com participação da Universidade de Illinois. Durante o desenvolvimento, foram utilizados pigmentos conhecidos como antocianinas, substâncias naturais encontradas em vegetais, flores e frutas que apresentam cores variadas e reagem às mudanças de pH. Extraídas de resíduos de repolho roxo, as antocianinas demonstraram ser ótimos indicadores de deterioração. No total, mais de dez pigmentos vegetais foram testados. Ao serem integradas ao polímero biodegradável policaprolactona, as antocianinas mostraram excelente capacidade de detectar alterações químicas associadas à degradação do peixe. O pesquisador Josemar Gonçalves de Oliveira Filho, responsável pelo desenvolvimento da manta em seu pós-doutorado, destaca o potencial de ampliar o uso dessa tecnologia para outras embalagens alimentares. Segundo ele, embora haja registros de estudos com antocianinas em materiais inteligentes, seu uso em nanofibras ainda é pouco explorado.

Tecnologia brasileira cria embalagem inteligente que muda de cor ao detectar alimento estragado

Ferramenta deve identificar áreas prioritárias para recuperação ambiental

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Máquina faz plantio de mudas de pastagens

Brasil é um grande produtor de carne e leite a pasto.
Brasil é um grande produtor de carne e leite a pasto. Foto: Divulgação/Epagri

A renovação ou reforma de pastagens é uma prática necessária na atividade pecuária, tanto para reabilitar pastagens degradadas quanto substituir forrageiras antigas por cultivares mais modernas, mais produtivas e adaptadas ao ambiente.

O plantio do pasto por sementes é mais simples e prático do que o plantio por mudas. Entretanto, para forrageiras que não produzem sementes viáveis, o plantio por mudas é a única alternativa, mas seu alto custo e baixo rendimento operacional por conta do plantio manual fizeram sua adoação ser limitada.

A nutrição animal é o que dá boa produtividade na pecuária, sendo a escolha do tipo de pasto é um ponto essencial.

“As espécies forrageiras implantadas precisam ter capacidade produtiva, qualidade, palatabilidade, persistência, aceitação de consórcios e de sobressemeadura. No entanto, as que entregam estas qualificações, têm a sua implantação por mudas, tornando o trabalho manual e oneroso”, explica José Kauling, extensionista da Epagri em Bom Retiro, Santa Catarina.

Resolver a questão da implantação das mudas de pastagens é um desafio para aumentar a adesão a este sistema no meio rural. Pecuaristas e o extensionista da Epagri em Bom Retiro se uniram para enfrentar o desafio de encontrar uma máquina para solucionar esse problema.

  • Educação: Cursos online e gratuitos ensinam produção, manejo e recuperação de pastagens

Fabricação e uso da máquina

Tecnologia acelera processo de plantio de mudas de pastagens.
Tecnologia acelera processo de plantio de mudas de pastagens. Foto: Divulgação/Epagri

Em parceria com a empresa privada Fitarelli, a fabricação de uma máquina com três linhas, espaçamentos reguláveis e caixa distribuidora de adubo se tornou possível, economizando tempo e custos.

Os pecuaristas adquiriram a inovação tecnológica com apoio financeiro da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. Eles começaram a utilizá-la no começo de novembro, para um grupo da Comunidade Cambará, em Bom Retiro.

“A máquina comprovou a eficiência do plantio das mudas, tanto em área mecanizada como em área dessecada com cobertura e, inclusive, sobre pastagens de trevo”, relata o extensionista da Epagri, ao afirmar que o impacto da tecnologia será positivo para a pecuária local.

Plantio de mudas de pastagens

O plantio de mudas de pastagens deve ser realizado quando o solo está bem úmido e as chuvas já se regularizaram, estando o solo já corrigido e preparado para semeadura. As mudas devem ser maduras e saudáveis, colhidas de locais livres de pragas, doenças e plantas daninhas.

  • Podcast Agro2: Como fazer o planejamento de pastagens da pecuária de leite e corte no período chuvoso e seco?
Tags: máquinamudaspastagenspecuáriaplantio

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