Nesta quinta-feira (26/5) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentou as análises referente ao Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA) que apontaram que os impactos provocados pela seca sazonal foram menos abrasivos do que o esperado no desenvolvimento das lavouras de milho da 2ª safra, em comparativos as safras passadas. Vale lembrar que essas secas são características deste período na região central do país.
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Ainda de acordo com os dados divulgados pela Conab, durante as primeiras semanas do mês de maio a seca e a baixa umidade do solo foram mais intensas em algumas regiões, o que gerou uma restrição maior às lavouras do cereal que foram semeadas fora da janela de plantio ideal, e que se encontravam, naquele momento, em estágio de floração e enchimento de grãos. Já as maiores restrições hídricas foram encontradas em lavouras localizadas no oeste da Bahia, no norte e noroeste de Minas Gerais e em Goiás, além do sudeste de Mato Grosso, do leste de Mato Grosso do Sul e do noroeste de São Paulo.
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Levando em consideração o acompanhamento feito em relação ao índice de vegetação, este mostra que, mesmo com a falta de chuvas durante o mês de maio, a semeadura prévia do milho de segunda safra permitiu que as lavouras se desenvolvessem melhor ou tão bem quanto as últimas safras, na maioria das regiões monitoradas. No momento, o índice se encontra em queda ou desaceleração, devido à maturação de parte das lavouras. De modo geral, o boletim aponta que a expectativa de boa produtividade na segunda safra de milho é persistente.
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