O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou que um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5NI), foi detectado em ave silvestre nessa quarta-feira (23/8), em Ubatuba, litoral de São Paulo.
Segundo o ministério, há outras três investigações em andamento, mas até o momento permanece sem o resultado laboratorial conclusivo. Deste novo caso, o foco foi detectado foi em um Trinta-réis-de-bando.
Gripe aviária no país
![Brasil registra novo caso de gripe aviária; total de focos sobe para 85 2 Gripe aviária](https://agro2.com.br/wp-content/uploads/2023/08/gripe-aviaria-1.jpg)
Ao todo, 85 casos de gripe aviária foram identificados no Brasil, sendo dois deles em ave de fundo de quintal e o restante em aves silvestres. Conforme o Mapa, das investigações que estão em andamento, uma é de produção de subsistência, em ganso, na Serra no Espírito Santo.
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O ministério alerta ainda que as notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não acarretam restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, como prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Confira os estados detectados com gripe aviária
- Espírito Santo: 29 casos, (28 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência)
- Rio Grande do Sul: (01 aves silvestres)
- São Paulo: (14 aves silvestres)
- Bahia: (04 aves silvestres)
- Paraná: (12 aves silvestres)
- Santa Catarina: 09 casos (08 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência).
Relembre os casos de influenza no país
O Ministério anunciou o primeiro caso confirmado de gripe aviária em aves domésticas de subsistência desde a entrada do vírus no país no dia 15 de maio.
![Brasil registra novo caso de gripe aviária; total de focos sobe para 85 3 Influenza](https://agro2.com.br/wp-content/uploads/2023/08/influenza-1.jpg)
Em um primeiro momento, foi detectado um caso de influenza aviária no Espírito Santo, na cidade de Serra, local em que patos, marrecos e galinhas eram criados.
Na época, o governo federal alegou que os casos não teriam impacto no status sanitário do país, já que se tratava de aves de subsistências destinadas ao consumo do próprio produtor, e não aves comerciais.
Desde então, foram realizadas ações de comunicações sobre a doença e as principais maneiras de prevenção, com o intuito de conscientizar e sensibilizar a população em geral e os criadores de aves.
Desta forma, caso os criadores e a população identifiquem aves doentes ou mortas, a orientação é evitar o contato imediatamente.
Além disso, todas as suspeitas do vírus em aves domésticas e silvestres, como a identificação de sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita, devem ser comunicadas à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária por qualquer meio de comunicação ou pelo site e-Sisbravet.