Vários ministérios firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) visando à integração da agricultura irrigada com a segurança energética, em alinhamento com a Política Nacional de Irrigação.
O acordo visa enfrentar desafios como a falta de infraestrutura energética e a adoção limitada de novas tecnologias, com foco em práticas sustentáveis de acordo com o Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono).
Acordo de Cooperação Técnica (ACT)

A ação contribui para adaptar o setor agropecuário às mudanças climáticas, além de fortalecer a segurança alimentar e energética, criando benefícios socioeconômicos, como o aumento da produtividade e a geração de empregos.
Além da ACT, ainda foi anunciada a criação da Aliança para o desenvolvimento energético dos polos e projetos de irrigação, envolvendo os Ministérios da Agricultura, Integração e Desenvolvimento Regional, e Minas e Energia.
No Brasil, atualmente, apenas 8,5 milhões de hectares são irrigados, bem abaixo do potencial de 54 milhões de hectares estimado por estudos da Esalq/USP e MIDR.
A expansão da irrigação é considerada uma estratégia importante para aumentar a produtividade agrícola, permitindo até três safras anuais na mesma área. Além disso, traz benefícios socioeconômicos como a geração de até 1,2 emprego por hectare irrigado e o aumento da renda dos produtores.

Com o aumento da oferta de alimentos, espera-se que os preços se estabilizem e diminuam, beneficiando a população e contribuindo para a segurança alimentar nacional.
De acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Góes, “o acordo é fruto do trabalho de muitas pessoas e reforça o compromisso do governo em melhorar a política de irrigação, a produção sustentável e diminuir as desigualdades sociais, gerando mais oportunidades para todos os brasileiros”.
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