O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) terá papel de destaque em quatro Planos de Aceleração de Soluções (PAS) da COP 30, que será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém (PA).
As iniciativas reforçam a estratégia do país de integrar produção de alimentos, conservação ambiental e adaptação às mudanças climáticas.
Ações globais contra a crise climática na COP30

Entre os temas estratégicos estão a restauração de áreas degradadas, o uso eficiente de fertilizantes, a remoção de carbono na agricultura e práticas de produção pecuária sustentável. Os planos são desenvolvidos em parceria com organismos internacionais e coordenados ou co-liderados pelo Mapa.
Para o ministro Carlos Fávaro, a participação brasileira evidencia a liderança do país em soluções climáticas voltadas ao setor agropecuário.
O plano RAIZ (Plano de Investimentos em Agricultura Resiliente para Degradação Zero de Terras), coordenado pelo Mapa em conjunto com FAO, FOLU, CGIAR, Banco Mundial e outros parceiros, pretende mapear áreas degradadas, identificar oportunidades de investimento e mobilizar recursos para restaurar terras agrícolas em larga escala.
A iniciativa conecta governos, investidores e comunidades, promovendo segurança alimentar, empregos verdes e resultados concretos em biodiversidade, clima e renda rural.
Uso racional de fertilizantes minerais e orgânicos

Outro plano, coordenado pelo Brasil e Reino Unido, com apoio técnico do Mapa, foca no uso racional de fertilizantes minerais e orgânicos, incluindo bioinsumos e amônia verde.
A proposta busca reduzir desperdícios, aumentar a eficiência nutricional das lavouras e incentivar práticas agrícolas de baixo carbono, garantindo também acesso justo aos agricultores.
Na área de remoção de carbono, o Ministério participa de uma iniciativa com a Cascade Climate, que amplia o uso de tecnologias para capturar e estocar carbono no solo, como sistemas integrados, plantio direto e biochar, além de monitoramento avançado.
O objetivo é fortalecer a resiliência climática, melhorar a saúde do solo e gerar benefícios ambientais e alimentares até 2030.







