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Sempre-vivas é reconhecida como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais

Técnica, que é ancestral, foi reconhecida por sua contribuição ao meio ambiente.

Por Bruno Goulart
Publicado em 15/06/2023 às 12:17
Atualizado em 15/06/2023 às 12:27
sempre-vivas

Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, reúne 80% dessas flores Foto: Acervo Lepha

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Na última terça-feira (13/6), a agricultura praticada por povos tradicionais de Minas Gerais na coleta das flores sempre-vivas foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do estado.

Através dessa prática agrícola que engloba técnicas ancestrais de manejo do meio ambiente, a comunidade em torno da Serra do Espinhaço gera a própria renda e garante a segurança alimentar de suas famílias.

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Técnica de cultivo das sempre-vivas se torna patrimônio imaterial de MG

A aprovação do título de patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais ocorreu durante a reunião ordinária do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep).

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Em nota, a presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), Marília Palhares, ressalta que o reconhecimento contribui significativamente para a preservação dos conhecimentos tradicionais.

“São sábios, pois são várias comunidades que trabalham diretamente com seus territórios, o cuidado com os animais, o respeito às estações do ano, mudam a transumância e não utilizam produtos químicos”, finaliza.

O cultivo

patrimônio cultural
Principais importadores das sempre-vivas são os Estados Unidos, Países Baixos, Espanha e Itália. Foto: Acervo Lepha

A transumância é uma prática essencial para as comunidades da Serra do Espinhaço, envolvendo o deslocamento de famílias das áreas baixas, onde vivem e cultivam alimentos, para regiões mais altas, onde se abrigam em abrigos naturais e ranchos durante o manejo da flora nativa.

Além disso, sua coleta está integrada a um sistema que engloba outras atividades econômicas como o cultivo de lavouras e a criação de animais.

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As flores sempre-vivas receberam esse nome devido à sua capacidade de resistência ao longo do tempo, mantendo sua forma e cor mesmo após serem colhidas.

Elas são muito utilizadas na confecção de buquês de flores e na decoração de eventos.

No Brasil, essas flores são características do bioma cerrado, e a Serra do Espinhaço abriga cerca de 80% das espécies encontradas. Os campos onde as flores crescem estão localizados em altitudes de aproximadamente 1,4 mil metros.

Reconhecimento internacional

sempre-vivas
Sistema agrícola adotado na Serra do Espinhaço é reconhecido como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. Foto: Wikimedia

No mês passado, em uma cerimônia realizada em Roma, na Itália, os “apanhadores” de flores, como são conhecidos, obtiveram, também, o selo de Sistema Agrícola Tradicional de Importância Mundial (Sipam), concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO).

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O sistema agrícola de Minas Gerais é o único do Brasil a receber o selo. Na América Latina, existem apenas mais seis casos com esse reconhecimento: um no Chile, um no Peru, duas no Equador e duas no México.

O selo foi criado em 2002 como forma de preservar e reconhecer práticas agrícolas mundiais que cuidam do meio ambiente, através da cultura local.

Tags: Minas Geraispatrimônio cultural imaterialSempre-vivastécnica

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