Equipes das prefeituras e da Defesa Civil seguem mobilizadas em 38 municípios do Paraná para avaliar os danos provocados pelos temporais e granizo que ocorreram neste fim de semana. As forças-tarefas atuam na identificação das áreas mais afetadas e no apoio às famílias e produtores rurais.
As perdas no campo são expressivas. Lavouras de soja, além de setores como a avicultura, suinocultura e olericultura, estão entre os mais impactados, especialmente nas regiões Noroeste, Centro-Oeste e Norte.
Temporais e granizo no Paraná

Em algumas localidades, o granizo destruiu plantações inteiras. Em Nova Aurora, por exemplo, agricultores relatam que metade da área de soja foi perdida após ventos que ultrapassaram 90 km/h.
O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) registrou volumes de chuva equivalentes à média de todo o mês de novembro em apenas dois dias em três estações meteorológicas, o que explica a força dos temporais.
Além da soja, há preocupação com o milho safrinha. O atraso na semeadura, causado pelo excesso de chuva, pode comprometer a janela ideal de plantio e elevar o risco de geadas nas fases finais da cultura.

Já setores que dependem diretamente de energia elétrica, como a avicultura e a piscicultura, enfrentam prejuízos com a interrupção do fornecimento.
Até o momento, 23 cidades ainda lidam com as consequências dos eventos climáticos, enquanto o governo estadual monitora novas áreas de risco diante da previsão de mais instabilidade nos próximos dias.







