O melão produzido em Goiás começou a ser exportado para a Argentina. A primeira remessa, com 20 toneladas provenientes de 10 hectares em Porangatu, marca a estreia da fruta na pauta de exportações do Estado e reforça a presença das cucurbitáceas goianas no comércio internacional.
A conquista foi viabilizada por uma parceria entre a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), produtores e responsáveis técnicos, que garantiram que a produção atendesse às exigências fitossanitárias internacionais.
Exportação do melão goiano

Em 2025, a Agrodefesa acompanha 40 áreas de cucurbitáceas em Goiás voltadas para exportação, incluindo 37 de melancia, duas de abóbora e uma de melão, totalizando 492 hectares nos municípios de Carmo do Rio Verde, Itapuranga, Jaraguá, Porangatu e Uruana. A produção estimada é de 33,5 mil toneladas: 30.410 de melancia, 2.590 de abóbora e 500 de melão.
Para José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa, a expansão das exportações reforça a credibilidade do trabalho de defesa agropecuária no Estado.
A exportação envolve monitoramento detalhado da mosca-das-frutas (Anastrepha grandis), realizado por técnicos habilitados e fiscalizado pela Agrodefesa. As equipes cadastraram as lavouras, acompanham diferentes etapas do ciclo produtivo e inspecionam o embarque, emitindo permissões de trânsito e lacrando a carga.

Na fronteira, o Mapa realiza a última inspeção e emite o Certificado Fitossanitário de Exportação, garantindo a entrada do produto no país importador.
Com a inclusão do melão na pauta, Goiás amplia sua atuação internacional no setor de cucurbitáceas, que já inclui melancia e abóbora. A expectativa é que a fruta de Porangatu conquiste espaço no mercado externo, mantendo a chancela da Agrodefesa como garantia de segurança fitossanitária.