O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) firmou um acordo para aumentar a presença de pescado na merenda escolar com o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Como parte da iniciativa, nutricionistas de todo o país foram convidados a preencher um formulário que vai mapear o consumo de peixes nas escolas.
Pescado na merenda escolar

Com base no MPA, o objetivo é integrar ações voltadas à inclusão de peixes provenientes da pesca artesanal e da aquicultura familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com foco na oferta de alimentos mais diversificados para os alunos.
O Acordo prevê capacitação de pescadores e pescadoras, orientação sobre processamento e regularização sanitária, qualificação de nutricionistas e cozinheiras, além da criação de catálogos regionais com espécies e produtos adequados à compra pública.
De acordo com Diogo Nunes, diretor do Departamento de Inclusão Produtiva e Inovações do MPA, o levantamento atual busca entender desafios como a forma de entrega, qualidade do pescado, variedade de espécies e disponibilidade de fornecedores.
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A revisão das regras do PNAE, que define que a partir de 1º de janeiro de 2026 pelo menos 45% das compras devem ser da agricultura familiar e de comunidades tradicionais, também deve contribuir para o aumento da presença do pescado nas escolas.
O consumo regular de peixe, recomendado em duas porções por semana, está associado ao desenvolvimento neurológico e cognitivo das crianças.







