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Abate de bovinos cresce 25,9% no 2° trimestre em Goiás

Estado também registrou crescimento no abate de frangos e na produção de ovos.

Por Arieny Alves
Publicado em 13/09/2023 às 11:05
Atualizado em 13/09/2023 às 11:07
Abate de bovinos cresce 25,9% no 2° trimestre em Goiás

Nos últimos meses os consumidores notaram a redução do preço das carnes. Foto: Envato

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Goiás alcançou um novo marco e o volume total de abate de bovinos cresceu 25,9% no segundo trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período no ano passado.

Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de abril a junho foram abatidos 913.738 cabeças de bois, vacas, novilhos e novilhas no estado.

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Foto: Envato

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Abate de bovinos

carne-bovina
O crescimento do abate também pode ter sido impulsionado devido grande oferta de animais. Foto: Envato

Com o número favorável do abate de bovinos, os estabelecimentos goianos que receberam algum tipo de fiscalização (federal, estadual ou municipal) de abril a junho de 2023, abateram 477.622 bois; 309.495 vacas; 5.966 novilhos e 120.655 novilhas.

Conforme os dados do IBGE, o maior percentual de crescimento frente ao mesmo período de 2022, ocorreu no segmento de novilhos, com aumento de 1.262,1%. Na sequência, novilhas com 64,1%, bois com 29,1% e vacas totalizando com 9,8%.

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A produção estadual de frangos também aumentou. Entre abril e junho de 2023 foram abatidas 124.812.597 cabeças, no que representa em um incremento de 14% frente ao mesmo período em 2022.

Já a produção de suínos apresentou um recuo de 10% entre os dois períodos. No segundo trimestre deste ano o número de cabeças abatidas totalizou em 477.982.

Fatores que contribuíram

Gado
Mesmo com o aumento de abates, houve a redução nas exportações. Foto: Envato

De acordo com o analista pecuário do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), Marcelo Penha, mesmo que o estado tenha aumentado a produção, houve uma redução da exportação do alimento.

“O mercado interno melhorou o consumo, isso mostra que o disparo da carne no açougue com a redução do preço estimulou o consumo da carne interna, lembrando que o mercado interno é o maior consumidor e gira em torno de 75%, isso nos mostra que a redução do preço da carne bovina favorece o consumo dela, em relação ao frango e ao suíno, tanto em Goiás quanto no Brasil”, disse ao Portal Agro2.

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Ainda conforme Marcelo, o que levou ao crescimento do abate foi a oferta de animais, devido as quedas das exportações, o cenário mostra que o estado está com alto estoque de bovino no pasto. Além disso, outro fator que contribuiu é que o pecuarista está jogando os animais para o abate para diminuir as lotações em suas pastagens.

“O ciclo pecuário que é abaixo do bezerro que chegou a valer R$ 3.000, mas atualmente está valendo em torno de R$ 1.600, também fez com que os pecuaristas jogassem o abate de fêmeas em um maior número para poder pagar suas contas, no qual prefere vender uma vaca gorda do que um bezerro em um valor menor. Então ele oferta a vaca para poder organizar o seu rebanho e isso faz com que a oferta aumenta e com que os preços caiam, e nessa hora é favorável ao consumidor”, concluiu. 

Produção de ovos, couro e leite

O IBGE também divulgou dados trimestrais sobre a produção de ovos , couro e leite. A produção goiana de ovos de galinha aumento 4,6% em relação ao ano passado, atingindo 55,8 milhões de dúzias.

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Por sua vez, a produção do couro curtido bovino avançou 21,1 chegando a 1.028.881 de peças inteiras. Por fim, a quantidade de leite industrializado aumentou 7,5 % fechando o segundo trimestre com 519,7 milhões de litros.

 

Tags: abate de bovinoscresimentoEconomiagoiás

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