Agropecuária gerou mais de 86 mil empregos no 1º semestre de 2023

A agropecuária gerou 86.837 postos de trabalho, de janeiro a junho de 2023, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP).

O Brasil criou 157.198 novos empregos formais em junho de 2023, saldo que é resultado de 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos. O setor de Serviços foi o que mais registrou novos postos, sendo 76.420; seguido pela Agropecuária, que gerou 27.159 vagas, Construção (20.953), Comércio (20.554) e Indústria (12.117).

LEIA TAMBÉM

Diesel mais barato: Petrobras reduz preço em R$ 0,16 para distribuidoras

Seguro rural terá R$ 179 milhões disponíveis para contratação em maio

Agropecuária

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve redução de empregos da agropecuária. Em junho de 2022, foram criados 36.116 postos de trabalho, diferença de 8.957 postos. A média para o mês, desde 2007, é de 52.351 vagas.

No acumulado dos últimos 12 meses, de julho de 2022 a junho de 2023, o saldo é de 61.819 empregos no setor.

• Agricultura: Produção de grãos brasileira pode alcançar 390 milhões de toneladas até 2033

Geração de empregos por regiões

Na Agropecuária, o Sudeste registrou saldo positivo de 16.613 empregos formais, seguido pelo Centro-Oeste, com 6.594 vagas. A região Sul apresentou redução de 1.190 postos de trabalho no setor.

Vinte estados apresentaram saldo positivo em junho de 2023 na Agropecuária. São Paulo criou 10.960 postos de trabalho, seguido por Minas Gerais, com saldo de 9.215 e Mato Grosso, com 4.777.

Mas sete estados registram saldo negativo, a maior redução veio do Espírito Santo, com uma perda líquida de 3.905 postos de trabalho no mês, seguido por Goiás, com redução de 1.310 e Rio Grande do Sul, com saldo negativo de 1.196.

Segmentos

As atividades agropecuárias que mais criaram novas vagas de trabalho em junho de 2023:

• Cultivo de Laranja: 6.002;
• Atividade de Apoio à Agricultura não Especificadas Anteriormente: 4.793;
• Cultivo de Soja: 4.745;
• Cultivo de Café: 3.918;
• Atividades de Pós-Colheita: 2.737.

As atividades com maior perda no período:

• Produção de Sementes Certificadas, Exceto de Forrageiras para Pasto: -5.394;
• Cultivo de Milho: -1.116;
• Cultivo de Maçã: -556;
• Atividade de Apoio à Pecuária não Especificadas Anteriormente: -331;
• Cultivo de Pimenta-do-Reino: -296.

• Pecuária: Produção de carnes deve crescer 22% nos próximos dez anos no Brasil