Foi registrado nesta segunda-feira (27/8), um aumento de 0,07%, no valor da arroba do boi gordo. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o produto está sendo negociado em R$ 202,14 no estado de São Paulo.
Já no mercado financeiro teve um acréscimo de 0,08% com a cotação de R$ 199,90.
Indicadores da arroba do boi gordo
Nos últimos cinco indicadores agregados da arroba do boi gordo, o percentual foi de queda em todo o mês, o qual significa que os preços podem cair ou manterem estáveis nos próximos dias.
Em contrapartida, o valor do quilo do frango congelado teve queda de 2,72% e o produto é vendido a R$ 6,32. Já o preço do animal resfriado teve queda de 0,16% e a mercadoria pode ser encontrada a R$ 6,31 em São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
Os suínos também tiveram aumento no valor da carcaça especial, com um acréscimo de 0,11%. A mercadoria é encontrada a R$ 9,11, nos atacados da Grande São Paulo e o animal vivo teve uma leve alta ou estabilidade nos preços.
Já em Minas Gerais, o porco vivo é vendido a R$ 6,37. No Paraná, o produto está sendo comercializado à vista por R$ 5,92. Em Santa Catarina, a R$ 5,86, no Rio Grande do Sul a R$ 5,86 e, em São Paulo, R$ 6,07.
Cenário em Goiás
A situação no mercado físico do boi gordo está desafiante para vários pecuaristas, nas últimas semanas os preços registraram uma queda acentuada em vários estados.
Em Goiás, segundo o indicativo do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), nas últimas semanas o valor da arroba do boi gordo ficou em R$ 195,00, uma queda de 0,74%.
Ao Agro2, o analista pecuário do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), Marcelo Penha, ressaltou que o cenário é reflexo da seca, onde o boi de pastagem começa a fazer falta.
“Além da seca, o produtor também está segurando o gado porque o preço está muito baixo, e isso pode faltar um pouco de escala no frigorifico. Lembrando que a grande maioria dos frigoríficos, os maiores, eles têm confinamento para poder regular essa demanda junto ao seu processamento, isso nos grandes frigoríficos não faz tanta diferença, mas nos pequenos frigoríficos começa a ter essa questão de falta de animal para abate, então isso pode as vezes ajustar um pouco a oferta e a demanda”, explicou.