A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) realizou um levantamento que, como resultado, mostrou que as exportações de carne suína brasileira alcançaram 89,7 mil toneladas no mês de abril, representando assim uma baixa de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento de dados levou em consideração todos os produtos de origem suína, entre in natura e processados.
Falando sobre a receita alcançada, o resultado das vendas durante o quarto mês de 2022 chegou aos US$ 193,4 milhões, montante 16,7% menor do que registrado em abril de 2021, que alcançou US$ 232,3 milhões referente às 98,7 mil toneladas comercializadas. Ainda em relação a receita, pôde-se perceber uma retração de 16,3%, com US$ 692 milhões neste ano, e US$ 826,4 milhões no ano passado.
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Com base no levantamento da ABPA, grande parte das exportações de carnes suínas brasileiras, durante os meses de janeiro a abril, foram destinadas para a China. Desta forma, mesmo apresentando uma redução de 35% em relação ao mesmo período do ano passado, o país asiático importou 118,6 mil toneladas do produto. Em segundo lugar temos Hong Kong, com 33,8 mil toneladas (-34,8%), em terceiro Filipinas, com 23,2 mil toneladas (+281,3%), quarto, Singapura, com 20,1 mil toneladas (+43,9%) e quinto, Argentina, com 18 mil toneladas (+83,1%).
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Na visão de Ricardo Santin, presidente da ABPA, “as vendas de abril retornaram para patamares próximos de 90 mil toneladas, que é a tendência de desempenho mensal esperada para este ano. As exportações de carne suína do Brasil, estão em processo de acomodação de níveis de embarques, se estabelecendo em patamares significativamente superiores aos que eram registrados antes da grande disrupção global da proteína, iniciada em 2018 e com efeitos mais sensíveis entre 2019 e 2021. A China tem perdido parte de sua influência sobre o desempenho total das exportações, sendo substituída por outras nações da Ásia e América do Sul”.
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