As exportações brasileiras de carne suína, in natura e processados, alcançou 197,5 mil toneladas no 1º bimestre deste ano, alta acumulada de 17,6% em volume, contra 167,9 mil toneladas registradas no mesmo período de 2023.
Os dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam ainda que, a receita acumulada em janeiro e fevereiro, chegou a US$ 404,8 milhões, 1,9% maior que as US$ 397,7 milhões obtidas na época no ano anterior.
Exportações brasileiras de carne suína
Os embarques da proteína suína chegaram a 97,8 mil toneladas em fevereiro, número que supera em 24,4% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 78,6 mil toneladas.
Em receita, as vendas totalizaram US$ 205,7 milhões no segundo mês deste ano, 11,3% maior que as US$ 184,9 milhões registradas no mesmo período do ano passado.
Produção de carne suína
O estado de Santa Catarina é o maior exportador de carne suína do Brasil, embarcou 109,6 mil toneladas no primeiro bimestre, volume 18,2% maior que o total registrado no ano anterior. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 42,2 mil toneladas (+6,1%), Paraná, com 23 mil toneladas (+6,8%), Mato Grosso, com 5 mil toneladas (+49,2%) e Mato Grosso do Sul, com 4,9 mil toneladas (+37,6%).
Destinos
A China segue como maior importadora da carne suína do Brasil, com 49,5 mil toneladas embarcadas no primeiro bimestre deste ano, uma redução de 32% em relação ao ano anterior.
Completando o ranking dos cinco maiores destinos estão Filipinas, com 25,7 mil toneladas (+208,1%), Chile, com 19,1 mil toneladas (+41,3%), Hong Kong, com 18,5 mil toneladas (+23,5%) e Singapura, com 11,4 mil toneladas (+39%).
Uma nova configuração acontece nas vendas internacionais de carne suína do Brasil. O mercado chinês vem reduzindo a prevalência das exportações por conta do aumento da demanda de outros destinos.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, graças a isto, foi registrado o melhor mês de fevereiro da história, se aproximando pela primeira vez das 100 mil toneladas, o que indica como o setor pode se comportar ao longo deste ano.
“Pela primeira vez, mesmo em alta, as vendas para Hong Kong foram superadas por outros dois destinos, as Filipinas e o Chile, nações de regiões distintas que vem aumentando significativamente a sua demanda pelo produto brasileiro”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.