As exportações de ovos e derivados do Brasil embarcou 5,26 mil toneladas em julho de 2025, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O volume é mais de quatro vezes superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram exportadas 1,3 mil toneladas.
Exportações de ovos

A receita com as vendas externas também disparou, alcançando US$ 11,8 milhões, alta de 340% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a julho, as exportações somaram 30,17 mil toneladas, avanço de 207% frente ao mesmo período de 2024. O faturamento no período atingiu US$ 69,6 milhões, crescimento de 232%.
Com base nos dados da ABPA, os Estados Unidos seguem na liderança como maior comprador, com 18,98 mil toneladas adquiridas nos sete primeiros meses do ano, um salto de 1.419% e receita de US$ 40,7 milhões.
Na sequência aparecem Chile, Japão e México. Outros mercados relevantes foram Angola, Emirados Árabes Unidos, Uruguai e Serra Leoa.
“Ainda não é possível prever o efeito das questões comerciais com os Estados Unidos sobre os embarques do produto, mas há uma perspectiva de eventual manutenção de fluxo, já que a demanda norte-americana pelo produto segue elevada frente à escassez do produto enfrentada naquele mercado”, destaca presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Exportações de carne suína

A carne suína também registra crescimento no acumulado do ano. Entre janeiro e julho, o Brasil exportou 848,8 mil toneladas de carne suína, somando produtos in natura e processados, volume 12,9% acima do registrado no mesmo intervalo de 2024. O faturamento atingiu US$ 2,04 bilhões, alta de 26,7% na comparação anual.
Em julho, foram embarcadas 126,8 mil toneladas, queda de 8,3% frente ao mesmo mês do ano anterior. Apesar da retração em volume, a receita subiu 2,2%, totalizando US$ 316,1 milhões.