As exportações do agronegócio apresentaram um resultado positivo ao totalizarem US$ 152,62 bilhões de janeiro a novembro de 2024.
Conforme o Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), este foi o segundo melhor desempenho já registrado na série histórica.
Exportações do agronegócio
Com base nos dados, os principais setores responsáveis pelo desempenho foram o complexo de soja com US$ 52,19 bilhões, carnes com US$ 23,93 bilhões e o complexo sucroalcooleiro com US$ 18,27 bilhões. Juntos, esses setores representaram mais de 60% do total exportado.
Já em relação aos produtos exportados, o café está em destaque com acumulado de US$ 792 milhões no período. Além da laranja que também representou mais de US$ 365 milhões em exportações até novembro de 2024.
Por sua vez, se comparado por período, em novembro deste ano, as exportações do agronegócio somaram US$ 12,66 bilhões, no qual equivale a 45,2% do total exportado pelo Brasil no mês.
Além disso, o setor de carnes foi o principal destaque do mês com um recorde de exportações, atingindo US$ 2,45 bilhões. A carne bovina foi o principal produto, com US$ 1,23 bilhão (+29,9%), seguida pela carne de frango (US$ 876,92 milhões, +31,8%) e pela carne suína (US$ 289,40 milhões, +30,8%). Esse crescimento foi impulsionado por maiores volumes exportados e preços médios mais altos.
Por fim, as importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 1,54 bilhão em novembro de 2024, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Previsões para 2025
Em relação a 2025, o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, acredita que os resultados da diversificação de mercados e produtos irão aparecer de forma concreta na balança comercial.
“Os produtos menos tradicionais da pauta exportadora incrementaram 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com as boas perspectivas de safra para 2025, a continuidade das aberturas de novos mercados, a maturação comercial das aberturas já realizadas e a intensificação das ações de promoção comercial com uma série de novos instrumentos, esperamos ainda mais avanços qualitativos e quantitativos nas exportações do agronegócio brasileiro”, explicou