Durante o primeiro trimestre de 2022, o agronegócio foi responsável por criar mais de 7.200 empregos formais em todo estado de Goiás, representando assim um crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A divulgação dos dados foi feita pelo Ministério do Trabalho e Previdência e integram o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) nesta quinta-feira (28/4).
Conforme constatado pelo levantamento, neste período houve 21.401 admissões e 14.190 desligamentos. A partir do resultado obtido na pesquisa, o agronegócio se torna o segundo setor que mais criou postos de trabalho em Goiás nos primeiros meses de 2022, ficando atrás apenas do segmento de serviços.
Leia também:
- Dengue: quais são as dúvidas mais frequentes sobre a doença e o Aedes aegypti
-
Valor da carne de frango está em alta durante o mês de abril, diz Cepea
-
Devido a estiagem, Aprosoja – MT estima perdas na segunda safra de milho
Apenas no mês de março foram criadas cerca de 1.300 vagas em Goiás. Dentre as atividades de destaque está a produção de lavouras temporárias, horticultura e floricultura. Já levando em consideração o primeiro trimestre de 2022 como um todo, os segmentos que mais contrataram mão de obra no agro foram o de produção de lavouras temporárias, com 4.105 vagas, e atividades de apoio à agricultura e à pecuária, com 2.622 empregos.
Posição do Estado de Goiás na geração de empregos
A partir da criação de 38.084 novos empregos, o Estado de Goiás se encontra em primeiro lugar na geração de empregos, quando levado em consideração todos os estados que compõem a região Centro-Oeste no acumulado do ano – janeiro a março. Somente durante o terceiro mês do ano, foram 8.355 novas vagas, fazendo com que o Estado também esteja em primeiro lugar – se considerarmos apenas o mês de março.
Já ao longo dos últimos 12 meses, ou seja, de abril de 2021 a março de 2022, 109.864 postos de trabalho formais foram criados em Goiás, também dando ao Estado a primeira colocação no Centro-Oeste. Para a avaliação e divulgação dos dados, usa-se como base os segmentos como comércio, agropecuária, serviços, indústria e construção.