Devido pela grande atividade no mercado físico, o milho voltou a fechar em alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3). Segundo análise feita, nesta quinta-feira (4/8) a movimentação no mercado físico foi grande, em especial com as exportações levando a maioria dos lotes e pagando preços maiores do que o mercado interno.
Com a alta nas exportações, o processo de protagonismo do mercado externo, que já vinha sendo falado anteriormente, começa a se desdobrar no segundo semestre de 2022. Com isso, os investidores começam a buscar o lado comprador do mercado.
![Grande atividade no mercado físico do milho puxa alta de cotações na B3 2 Milho](https://agro2.com.br/wp-content/uploads/2022/08/milho-1-1.jpg)
Apesar de tudo, as cotações futuras do milho apresentaram alta no dia e baixa na semana, sendo encontradas da seguinte forma:
- Setembro/22 – fechou a R$ 87,31 (+R$ 1,46/dia e – R$ 1,20/semana);
- Novembro/22 – fechou a R$ 89,26 (+R$ 1,33/dia e – R$ 1,27/semana);
- Janeiro/23 – fechou a R$ 92,23 (+R$ 1,65/dia e – R$ 1,03/semana).
Aqui é preciso ressaltar que o levantamento das cotações da semana são realizados com base nos últimos cinco pregões feitos.
Cotações do milho na Bolsa de Chicago
![Grande atividade no mercado físico do milho puxa alta de cotações na B3 3 casa de milho](https://agro2.com.br/wp-content/uploads/2022/08/saca-de-milho-1.jpg)
Na Bolsa de Valores de Chicago, apesar do milho ter alta de 1,82%, foi percebido também a preocupação quanto ao clima nos Estados Unidos. Assim, as cotações para o novo mês base, que é setembro, subiu em 1,82% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 602,25.
Já a cotação para os contratos futuros do milho, para o mês de março 2023, quando se inicia a safra de verão no Brasil, fecharam com aumento de 1,61% ou $ 9,75 cents ou a $ 614,50. Dados da FAS mostraram que 57.914 toneladas de milho de safra velha foram contabilizadas durante a semana que se encerrou em 28/07.
Esses números representam uma queda de 150 mil toneladas de vendas na semana passada e de 68 mil toneladas abaixo, levando em consideração o mesmo período do ano passado. O Japão e México foram os principais compradores da antiga safra.
Os compradores da safra velha foram parcialmente compensados pelo cancelamentos de destinos desconhecidos. Já para a nova safra de milho, a atualização semanal apontou que 256.685 milhões de toneladas foram contabilizados.