O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no qual é responsável pela medição da inflação oficial, registrou um aumento de 0,56% no mês de outubro.
Conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa é a maior das observadas no mês anterior, quando registrou 0,44% e em outubro de 2023 (0,24%).
Inflação oficial de outubro
Devido ao cenário, o IPCA acumulou uma taxa de inflação de 4,76% em 12 meses, ficando assim, acima dos 4,42% observador em setembro e acima do teta da meta da inflação que é de 4,50%, no qual foi estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano.
Dentre os quesitos que mais influenciaram a taxa de inflação, está os gastos com habitação e alimentos. O grupo de despesas de habitação registrou alta de 1,49% que foi puxada pelo avanço do custo da energia elétrica, que subiu 4,74% com a implementação da bandeira tarifária vermelha 2, a partir do dia 1° de outubro.
Por sua vez, o grupo de alimentação e bebidas teve variação de preços de 1,06%, e foi influenciada principalmente pelo aumento das carnes (5,81%).
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Entre os tipos de carne com altas mais elevadas destacam-se acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%). Outros alimentos também apresentaram altas de preços como o tomate com (9,82%) e o café moído (4,01%).
Em contrapartida, os transportes foram o único grupo de despesas com deflação, registrando queda de -0,38%. O resultado do grupo foi influenciado por recuos nos preços das passagens aéreas (-11,50%), trem (-4,80%), metrô (-4,63%), ônibus urbano (-3,51%), etanol (-0,56%), óleo diesel (-0,20%) e gasolina (-0,13%).