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Ministério da Agricultura vai investir R$ 2 bilhões na agropecuária pantaneira

Bioma possui uma área aproximada de 140 mil quilômetros quadrados.

Por Arieny Alves
Publicado em 13/11/2023 às 11:43
Ministério da Agricultura vai investir R$ 2 bilhões na agropecuária pantaneira

Ao todo, são 15 milhões de hectares distribuídos em dois estados, sendo no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação

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O Programa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vai investir mais de R$ 2 bilhões na agropecuária pantaneira que é considerada de suma importância para o setor agropecuário brasileiro.

O bioma possui uma área aproximada de 140 mil quilômetros quadrados, equivalente a 1,8% de território dos biomas do país.

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Importância da agropecuária pantaneira

Agropecuária-pantaneira
Pantanal também favorece a piscicultura de peixes nativos, apicultura, linhas de cosméticos, turismo de pesca amadora e de observação da natureza e demais produtos originários da bioeconomia do bioma. Foto: Divulgação.

O Patrimônio Nacional do Brasil e reconhecido como Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Pantanal é considerado o menor bioma em extensão territorial. Devido à sua importância para o Brasil é celebrado em 12 de novembro o Dia Nacional do Pantanal.

Ao todo, são 15 milhões de hectares distribuídos em dois estados, sendo no Mato Grosso do Sul com 64,5% de área e Mato Grosso com 35,5%. Além do Brasil, o Pantanal ocupa área no Paraguai e na Bolívia.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), um levantamento publicado em 2020, revelou que 67,3% do bioma destinam-se somente pastagens, que são a base da alimentação dos bovinos, atividade econômica fundamental para a região. Na ocasião, esse percentual divide-se em três, sendo 45,3% de pastagens naturais, 20,5% de pastagens cultivadas em boas condições e 1,5% são pastagens cultivadas degradadas.

“É uma região que foi fundamental para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e que, agora, passa a contar com o reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para o desenvolvimento de seus municípios”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

Conforme os dados, maior área alagável do planeta, o Pantanal tem na pecuária, atividade presente na região por mais de 300 anos, a principal base de sua economia.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) criou por meio da unidade Embrapa Pantanal, uma ferramenta que avalia a sustentabilidade das fazendas (FPS_ Fazenda Pantaneira Sustentável) contribuindo assim para certificar e valorar as propriedades e também seus produtos.

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Segundo o chefe adjunto de Transferência e Tecnologia da Embrapa Pantanal, Thiago Copolla, os pecuaristas pantaneiros são responsáveis por adotarem práticas de manejo e tecnologias sustentáveis específicas e desenvolvidas pela Embrapa Pantanal e seus parceiros com foco no aumento dessa produtividade de forma sustentável.

“O produto originário da pecuária pantaneira carrega consigo um produto diferenciado que alia produção com tecnologia, conhecimento empírico e manejo sustentável da região”, destaca.

Além disso, o Pantanal também favorece a piscicultura de peixes nativos, apicultura, linhas de cosméticos, turismo de pesca amadora e de observação da natureza e demais produtos originários da bioeconomia do bioma.

Programa BID Pantanal

Pantanal
Após as visitas técnicas nas cidades que serão contempladas pelo programa, o próximo passo será a entrega da carta consulta ao BID. Foto: Divulgação

O Mapa criou o programa BID Pantanal com o intuito de promover ações de fortalecimento econômico, social e ambiental no bioma. Com investimentos de U$ 400 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o programa pretende estimular o desenvolvimento local.

As ações serão realizadas em seis municípios de Mato Grosso do Sul, com benefícios à população de 24 cidades, e em 12 municípios da Baixada Cuiabana, no pantanal mato-grossense.

Os projetos serão realizados em diferentes vertentes que incluem o fomento à produção agropecuária e agroflorestal, como o escoamento da produção, beneficiamento e acesso a mercados, restauração ambiental e produtiva da bacia do Alto Taquari com melhoramento de pastagens, restauração de voçorocas e recuperação das matas ciliares, valorizando assim o produto pantaneiro.

Após as visitas técnicas nas cidades que serão contempladas pelo programa, o próximo passo será a entrega da carta consulta ao BID. A expectativa é que a carta seja entregue ao banco no início de 2024, caso aprovado, o programa já terá recursos financeiros liberados no segundo semestre do próximo ano.

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Tags: agropecuária pantaneiraEconomiapantanalPlano Safra

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