Para fomentar a economia local, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), repassou nesta terça-feira (29/8) 13 fábricas móveis de farinha e goma para 12 municípios goianos.
Para alavancar a produção, o kit tem capacidade média de processamento de 600 quilos de farinha por dia.
Fábricas móveis de farinhas
Ao todo, foram investidos 2,17 milhões, com recursos provenientes de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional para a aquisição das 13 fábricas.
Cada fábrica móvel de farinha e goma será composta por reboque plataforma, lavador e descascador, prensa hidráulica, fornalha mecanizada, extrator de goma e peneira.
Conforme o secretário da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, as casas de farinha vão ajudar centenas de agricultores familiares que trabalham com o cultivo e processamento da mandioca.
“Esta ação se soma a outras realizadas com o apoio da bancada federal goiana que estão transformando a realidade do campo em Goiás. Estamos trabalhando e levando oportunidades de emprego e rendas para os cantos do Estado, mas sobretudo para aquelas localidades que mais precisam”, pontuou.
Confira os municípios beneficiados
- Porangatu
- Teresina
- Orizona
- Nova Crixás
- Silvânia
- Aloândia
- Vicentinópolis
- Pires do Rio
- Chapadão do Céu
- Pontalina
- Niquelândia
- Professor Jamil
Cada município receberá uma casa de farinha e goma, apenas a cidade de Professor Jamil que foi contemplada com duas.
A casa de farinha é o local onde acontece o processo de transformação da mandioca em farinha. Por meio da raiz da mandioca, os trabalhadores produzem a farinha seca, a goma, o tucupi e a farinha de tapioca.
Produção
Com base no levantamento do Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatísticas (IBGE), a produção brasileira de mandioca no ano de 2023 deverá ser de 18,4 milhões de toneladas colhidas em uma área total de 1,24 milhão de hectares.
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Em relação ao ano anterior, a produção foi de 18,2 milhões de toneladas, os dados de 2023 apontam para um incremento de pouco mais de 1% influenciados pelo aumento da área plantada, que pode crescer 2,6% com relação à safra anterior, enquanto a produtividade deverá permanecer praticamente estável.
O cenário ocorre devido ao ano de 2023 começar com um maior interesse pela colheita a partir de janeiro, devido a melhora nas condições climáticas e a necessidade de liberação das áreas para o plantio da nova sofra, no que resultou ao aumento das ofertas das raízes. Portanto, os preços continuaram subindo já que a demanda também estava alta e os estoques baixos.