Em fevereiro de 2025, a produção industrial brasileira caiu 0,1% frente a janeiro, com ajuste sazonal. Nesse cenário, sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE registraram queda, sendo a Bahia o destaque negativo (-2,6%), seguida por Ceará (-1,0%), São Paulo (-0,8%), Santa Catarina e Mato Grosso (ambos com -0,6%), Rio de Janeiro (-0,3%) e Minas Gerais (-0,2%).
Por outro lado, Pernambuco liderou as altas (6,5%), recuperando parte da forte queda de janeiro (-25,1%). Também avançaram Paraná (2,0%), Pará (1,6%), Espírito Santo (1,1%), Amazonas (0,9%), Região Nordeste (0,5%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Goiás (0,2%).
Produção da indústria nacional

A média móvel trimestral recuou 0,1%, mantendo a sequência negativa iniciada em dezembro. Seis locais mostraram retração, com destaque para Pernambuco (-6,5%), Pará (-4,1%) e Mato Grosso (-2,9%). Bahia (0,8%) e Amazonas (1,1%) foram as exceções com crescimento.
Na comparação anual, a indústria nacional cresceu 1,5%, favorecida por um dia útil a mais em fevereiro de 2025. Santa Catarina (6,0%), Paraná (5,5%) e Pará (5,1%) lideraram os avanços, impulsionados por setores como máquinas, veículos e indústria extrativa.

Entre os maiores recuos, destacaram-se Rio Grande do Norte (-24,5%), Pernambuco (-21,3%) e Espírito Santo (-11,6%), impactados por quedas nas áreas de derivados do petróleo e extração mineral.
Outras quedas relevantes ocorreram no Nordeste (-4,7%), Maranhão (-4,0%), Rio de Janeiro (-3,3%), Amazonas e Mato Grosso do Sul (-2,9% cada), além de Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará e Goiás.
Portanto, o acumulado no ano de 2025, frente a igual período de 2024, mostrou expansão de 1,4% do setor industrial, com taxas positivas em oito dos 18 locais pesquisados.