Entre janeiro e agosto de 2025, o Brasil embarcou 25,32 milhões de sacas de 60 quilos de café, segundo dados do setor.
Apesar da retração no volume físico exportado, a valorização do produto no mercado internacional fez a receita cambial alcançar US$ 9,66 bilhões no período, com preço médio de US$ 381,77 por saca.
Exportações de café

Do total exportado, 22,77 milhões de sacas foram de café verde, o equivalente a 89,9% das vendas externas. Dentro desse grupo, o arábica respondeu por 20,20 milhões de sacas (88,7% do total), enquanto o robusta e conilon somaram 2,57 milhões (11,3%).
Os cafés industrializados representaram 10% das exportações, com 2,50 milhões de sacas de solúvel e cerca de 37 mil sacas de café torrado e moído.
Já em comparação com 2024, houve queda de 20,9% no volume exportado, já que no mesmo período do ano passado o Brasil havia vendido 31,99 milhões de sacas.

Por outro lado, a receita avançou. O preço médio da saca subiu de US$ 227,12 em 2024 para US$ 381,77 em 2025, aumento de 68,1%. Com isso, a arrecadação passou de US$ 7,26 bilhões para US$ 9,66 bilhões, crescimento de 33%.
Os dados fazem parte do relatório de agosto de 2025 elaborado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O documento está disponível no Observatório do Café, plataforma do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O Cecafé integra ainda o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, conforme o Decreto nº 10.071/2019 e a Portaria nº 67/2023.