O setor de mineração brasileiro alcançou faturamento de R$ 76,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um crescimento de 34% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando somou R$ 56,7 bilhões.
Os dados foram divulgados nests terça-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) em coletiva conduzida pelo diretor-presidente Raul Jungmann.
Faturamento do setor de mineração

No período, as exportações brasileiras de minerais totalizaram cerca de 121 milhões de toneladas, correspondentes a US$ 12,2 bilhões, com aumento de 6,2% em volume e 9% em valor. O superávit da balança comercial do setor atingiu US$ 9,64 bilhões, representando 62% do saldo positivo do Brasil no trimestre, ante 50% registrado no 1º trimestre de 2024.
Minas Gerais, Pará e Bahia foram os estados que mais contribuíram para o faturamento, com participações de 39%, 35% e 4%, respectivamente. O minério de ferro liderou a receita do setor, respondendo por R$ 39,8 bilhões, alta de 27% em relação ao 3T24. O cobre e o ouro também registraram crescimento expressivo, com faturamento de R$ 7,3 bilhões (+85%) e R$ 9,6 bilhões (+58%), respectivamente.
No comércio exterior, o minério de ferro continuou em destaque, apesar de uma leve queda de 0,8% em dólares devido à variação de preços. O ouro, por sua vez, teve forte expansão, com aumento de 31,8% em volume e 78,8% em valor exportado.
Entre os demais minerais, registraram crescimento as exportações de manganês (+106,6%), nióbio (+23,5%) e cobre (+14,6%), enquanto bauxita (-8,4%), caulim (-44,5%) e pedras e revestimentos naturais (-1,1%) apresentaram queda. A China manteve-se como principal destino das exportações brasileiras.

Entre os demais minerais, registraram crescimento as exportações de manganês (+106,6%), nióbio (+23,5%) e cobre (+14,6%), enquanto bauxita (-8,4%), caulim (-44,5%) e pedras e revestimentos naturais (-1,1%) apresentaram queda. A China manteve-se como principal destino das exportações brasileiras.
As importações do setor somaram cerca de 11 milhões de toneladas e US$ 2,5 bilhões, com retração de 4,2% em volume, mas alta de 3,3% em valor.
Entre os principais produtos importados, destacaram-se a redução na compra de carvão (-31,5%) e zinco (-26%), e o aumento de enxofre (+130%), rocha fosfática (+53,8%), pedras e revestimentos (+37,2%) e potássio (+25,2%). Estados Unidos, Rússia, Canadá e Austrália foram os principais fornecedores.
O setor também registrou crescimento na arrecadação de impostos, que somou R$ 26,3 bilhões no trimestre, alta de 34,4%. A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) atingiu R$ 2 bilhões, recolhidos por 2.778 municípios.