Belém assume, a partir desta segunda-feira (10), o papel de capital temporária do Brasil e epicentro das negociações mundiais sobre o enfrentamento das mudanças climáticas na 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30)
A cidade recebe até 21 de novembro a COP30, evento que reúne lideranças de 194 países e da União Europeia.
COP30 em Belém e a crise climática

É a primeira vez que uma COP ocorre na Amazônia, bioma considerado o maior reservatório de biodiversidade do planeta e peça-chave para o equilíbrio climático global. A expectativa é que o encontro atraia cerca de 50 mil participantes, consolidando Belém como referência internacional nas discussões ambientais.
Segundo a presidência da conferência, três eixos principais devem nortear as negociações: adaptação climática, transição justa e implementação do Balanço Global do Acordo de Paris (GST, na sigla em inglês).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda da cerimônia de abertura, conduzida pelo secretário-executivo de Mudanças Climáticas da ONU, Simon Sitell.
A estrutura do evento está dividida em duas áreas. A chamada Zona Azul, de acesso restrito, concentra as negociações oficiais e os pavilhões nacionais, além de sediar a Cúpula de Líderes. É nesse espaço que serão definidos os próximos passos das políticas climáticas globais.
Realização das COPs

Desde 1995, as COPs são realizadas anualmente, com exceção de 2020, suspensa pela pandemia. O encontro marca um novo momento para o debate ambiental, com expectativa de transformar o consenso político alcançado nas edições anteriores em compromissos concretos, medidos por resultados e metas de redução de emissões.
Entre os desdobramentos esperados, está o avanço nas metas nacionalmente determinadas (NDCs), consideradas essenciais para manter o aquecimento global abaixo do limite de 1,5°C.
- Agricultura: Setor florestal brasileiro se consolida entre os mais produtivos e sustentáveis do mundo







