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Fim do fenômeno La Niña é confirmado após três anos de duração; entenda

Oceano Pacífico deve permanecer em condição neutra no outono e início do inverno de 2023.

Por Bruno Goulart
Publicado em 09/03/2023 às 21:45
Atualizado em 09/03/2023 às 23:28
La Niña

Fenômeno influencia clima no Brasil. Foto: CNA/Reprodução

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Após três anos de duração, o fenômeno La Niña chegou ao fim, conforme previsto pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em notícia publicada em fevereiro. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) confirmou a informação nesta quinta-feira (9/3). Com isso, espera-se que o Oceano Pacífico permaneça em neutralidade durante o outono e início do inverno de 2023 no Hemisfério Sul.

As temperaturas abaixo da média da superfície do mar que caracterizam o fenômeno La Niña enfraqueceram em fevereiro deste ano, ou seja, aqueceram e, atualmente, persistem apenas no Oceano Pacífico Central. Em parte do Pacífico Oriental, elas ficaram significativamente acima da média.

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Pacífico
Águas do Pacífico ficam mais geladas com influência do La Niña. Foto: Inmet/Reprodução

Ao todo, foram três primaveras consecutivas sob influência do La Niña. Embora tenha atingido a categoria de nível moderado em alguns meses de 2021, o evento permaneceu com intensidade fraca desde setembro daquele ano.

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Os valores de anomalia das temperaturas da superfície do mar (TSM) foram de -0,8°C e -0,7°C em dezembro de 2022 e janeiro de 2023, respectivamente, permanecendo na categoria de intensidade fraca. Já no início de fevereiro deste ano, os valores de anomalia ficaram em torno de -0,5°C, o que já indicava o enfraquecimento progressivo do evento.

Impacto do La Niña no Brasil

fenômeno
La Ninã influencia temperatura do Pacífico. Foto: Agência Brasil/Reprodução

O La Niña pode ter impactos diferentes no Brasil, dependendo da sua intensidade e localização. Geralmente, o fenômeno causa chuvas acima da média no sul do país e secas em algumas regiões do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Isso ocorre porque as temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial central e leste ficam abaixo do normal, afetando a circulação atmosférica. Essas alterações podem causar uma redução nas chuvas em algumas regiões, enquanto outras podem enfrentar um aumento das precipitações.

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O La Niña também pode contribuir para a ocorrência de eventos extremos, como enchentes e deslizamentos de terra, em algumas áreas do país, mas os impactos podem variar de acordo com cada região e com a intensidade do fenômeno.

Diferença entre La Niña e El Niño

O fenômeno La Niña se caracteriza pelo resfriamento das águas superficiais das partes central e leste do Pacífico Equatorial, acompanhado por alterações na circulação atmosférica tropical. Esse fenômeno tem impacto sobre os regimes de temperatura e chuva em diversas partes do planeta, incluindo a América do Sul.

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Em contrapartida, no El Niño, ocorre o aquecimento das águas superficiais de áreas do Oceano Pacífico Equatorial.

Tags: fim do fenômenoLa NiñaOceano Pacífico

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