A semana será marcada por diferentes contrastes e climáticas em todo o Brasil. Na Região Norte, a combinação de calor, alta umidade e circulação de ventos deve favorecer a formação de áreas de instabilidade.
Com base na previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os maiores acumulados de chuva estão previstos para o Amazonas, que pode registrar até 100 milímetros, seguido por Roraima, com volumes próximos de 40 mm.
Contrastes e condições climáticas

Nos estados do Acre, Rondônia, Pará e Amapá, as precipitações tendem a ser isoladas e de baixa intensidade, enquanto no Tocantins o cenário será de predomínio de tempo seco, com chance apenas de pancadas rápidas no oeste.
No Nordeste, o interior da região segue sob influência do ar seco. Áreas como o oeste da Bahia, sul do Maranhão, grande parte do Piauí, Ceará, além do oeste da Paraíba e do Rio Grande do Norte, podem enfrentar índices de umidade abaixo de 20%. Já no litoral leste, entre a Bahia e Alagoas, são esperados acumulados de até 30 mm.
No Centro-Oeste, a previsão aponta para chuvas isoladas no Mato Grosso, mas com baixos volumes, inferiores a 10 mm. Mesmo nas áreas sem registro de precipitação, a atmosfera pode favorecer pancadas rápidas entre quarta e quinta-feira.
Ainda assim, a baixa umidade segue como principal preocupação, especialmente no Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e centro-leste do Mato Grosso, onde os índices devem ficar abaixo de 25%.

Na Região Sudeste, os maiores volumes de chuva estão previstos para o litoral, entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com até 20 mm no período. Já no interior de Minas Gerais e no oeste paulista, o tempo permanece firme e seco, com umidade relativa do ar inferior a 30%.
O Sul do país será a área com os maiores acumulados da semana. O centro e sul do Rio Grande do Sul podem registrar até 200 mm de chuva, enquanto em Santa Catarina e Paraná os volumes devem ficar em torno de 40 mm.
O alerta é para o risco de granizo e rajadas fortes de vento nos dias 15, 16, 18 e 19 de setembro no Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina. Já no centro-norte do Paraná, a baixa umidade, abaixo de 30%, deve exigir atenção da população.