O Brasil firmou um acordo de regionalização com a Singapura para a implementação de um sistema que tem como objetivo garantir o comércio de carne e produtos suínos em casos de surto de Peste Suína Africana (PSA) no país.
O acordo, que já entrou em vigor, estabelece que o comércio de carne suína poderá ser mantido, desde que o surto seja controlado em uma área específica e que as medidas sanitárias sejam adotadas conforme as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Acordo de regionalização
Conforme o Ministério de Agricultura, a medida também proporcionará maior segurança e previsibilidade para o comércio de carne suína entre os dois países, beneficiando as indústrias de ambos os lados.
De acordo com o diretor do Departamento e Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Marcelo Mota, o protocolo é uma forma de reconhecimento por parte das autoridades de Singapura da competência do serviço veterinário brasileiro e da colaboração do setor produtivo do Brasil na garantia da segurança alimentar para o país asiático.
O Brasil, que não registra casos de Peste Suína Africana desde 1988, continua com o status de país livre da doença, conforme a OMSA. A abertura do mercado de Singapura, um dos mais rigorosos da Ásia, representa uma oportunidade importante para expandir as exportações brasileiras de carne suína na região.
A Peste Suína Africana é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos, tanto domésticos quanto selvagens.
Mesmo que não represente risco para a saúde humana, a doença pode gerar sérias perdas econômicas para a indústria suína. O Brasil, um dos maiores exportadores de carne suína do mundo, vê em Singapura um mercado de grande importância para suas exportações.