A vacinação contra febre aftosa está entrando na reta final. A campanha que teve seu início em 1° de novembro, termina no dia 30 deste mês.
Segundo o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Essado, todo o processo da campanha de vacinação tem ocorrido dentro da normalidade e sem qualquer outros problemas como, por exemplo, falta de vacinas ou dificuldades na logística.
Além disso, Essado ressaltou a importância dos pecuaristas goianos vacinarem seus animais, posto que esta é a última etapa de vacinação contra a febre aftosa em Goiás, já que em 2023 estará suspensa, conforme orientação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os produtores rurais que deixarem de vacinar estarão sujeitos a multa de R$ 7,00 por animal e R$ 300,00 por propriedade. Além disso, o criador terá de fazer vacinação assistida sob supervisão de veterinários da Agrodefesa.
A vacinação contra a raiva também é de fundamental importância, visto que no estado ainda existem regiões vulneráveis à doença. Por isso, 121 municípios goianos foram classificados com alto risco para a raiva, nos quais a vacinação de bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos é obrigatória.
Declaração de vacinação contra febre aftosa é obrigatória
A declaração de vacinação também é obrigatória e pode ser feita a qualquer momento da campanha. O prazo máximo para declaração vai até 9 de dezembro, sete dias após o término da vacinação.
Além disso, todos os animais existentes nas propriedades também precisam ser declarados, por espécie, fora os que foram vacinados.
O processo todo deve ser feito, obrigatoriamente, por via eletrônica no Sidago. Para isso, o pecuarista devem ter login e senha para acesso, que podem ser obtidos no ícone Sidago no site da Agrodefesa.
Zona livre de aftosa
De acordo com um estudo soroepidemiológico da Agrodefesa, divulgado em outubro, não há mais transmissão do vírus da febre aftosa no Estado. Goiás poderá, portanto, passar a integrar os estados com certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde (OMS);
Além de Goiás, os estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal também terão as vacinações suspensas a partir do próximo ano.
Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.