Começa na próxima próxima segunda-feira (1/11) a segunda etapa da vacinação nacional contra a febre aftosa. A estimativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que sejam vacinados aproximadamente 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 02 anos de idade.
Dentre todas as unidades federativas do país, apenas 19 participam do calendário de vacinação neste período. No Mato Grosso e Amazonas, participam apenas os municípios que ainda não há reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.
Cuidados com a vacina contra febre aftosa
Assim como qualquer outra campanha de vacinação, é necessário que o produtor rural tome alguns cuidados na compra e armazenamento da vacina contra a febre aftosa. As vacinas devem ser adquiridas em postos de revenda autorizados e mantidas em temperaturas entre 2ºC e 8ºC, do momento da compra até sua aplicação.
Recomenda-se que as agulhas usadas sem novas e que sem aplicados 2ml do medicamento na tábua do pescoço de cada animal. É preferível que a vacinação aconteça em períodos mais frescos do dia para que a contenção do animal, e aplicação da vacina, seja feita com maior facilidade.
É importante lembrar que além de realizar a vacinação do rebanho, o pecuarista deve declarar a aplicação da vacina ao órgão de defesa sanitária responsável por sua unidade federativa. A declaração deve ser feita dentro do prazo estipulado de forma on-line ou presencial, nos postos disponibilizados pelo serviço veterinário estadual.
Caso necessite de orientação o produtor rural deve procurar o órgão de defesa sanitária animal do seu estado.
Conheça as zonas brasileiras livres de febre aftosa sem vacinação
As vacinas contra a febre aftosa são proibidas de serem comercializadas e aplicadas nos estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso, isto por se tratarem de regiões livres da doença sem a utilização de campanhas de vacinação.
O objetivo do Mapa é garantir um país livre da febre aftosa, ampliando as zonas livre da doença sem a necessidade da campanha. A intenção é que, até 2026, o Brasil una-se aos 70 países que extinguiram a doença e receberam o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) pelo feito.
Em 2018 o território brasileiro foi assegurado como livre de aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE. O último caso da doença registrado no Brasil foi no ano de 2006.